sexta-feira, 30 de agosto de 2013

"o pecado do vizinho é virtude em nossa casa"....Um recado do Mestre Ramatís....



           Diz um provérbio hindu, que "o pecado do vizinho é virtude em nossa casa". Não há dúvida de que, para a família, o resfriado do caçula é acontecimento bem mais importante e trágico do que a tuberculose que devora o filho alheio. Mas o certo é que o fenômeno corriqueiro da morte física não estabelece privilégios nem produz milagres extemporâneos, pois aqueles que atravessam a vida terrena cometendo estripulias condenáveis pelas leis espirituais, embora o otimismo dos encarnados depois lhes atribua virtudes ignoradas, hão de permanecer perturbados no Além e destilando os venenos psíquicos que tenham movimentado contra si mesmos.


SINTONIA,  O 'BEM' E O 'MAL' E COMO EVITAR O 'CORRETIVO DRÁSTICO DO ALTO'.



            Infelizmente, ainda são raros os homens cuja conduta espiritual louvável lhes permite uma sintonia mais freqüente com as faixas vibratórias espirituais da intuição pura. A instabilidade mental e emotiva, que ainda é muito comum entre as criaturas terrenas, isolam-nas das intuições salutares dos seus guias; motivo por que ainda fazem jus à disciplina corretiva e drástica capaz de estorvar-lhes os impulsos pecaminosos. Conforme reza a tradição religiosa, o homem é inspirado à direita pela voz do anjo, que então o aconselha à prática de virtudes mais sadias, e, à esquerda, recebe a sugestão capciosa do mal, simbolizada na figura temível do Diabo mitológico. Assim, de um lado, ele recebe o convite angélico para renunciar em definitivo às ilusões da carne e alçar-se às esferas resplandecentes; do outro lado, o instinto animal ou Lúcifer exige-lhe a. submissão completa ao mundo das paixões crepitantes e dos vícios sedutores, no sentido de impedir a fuga do espírito, que há tantos milênios ele domina. Embora a alma forje a sua consciência de "ser" ou de "existir" no Cosmo, pela disciplina e coação educativa da matéria, paradoxalmente ela só consegue a sua libertação definitiva, depois que foi escrava dos instintos. E quando ele já é sensível à "voz silenciosa" de sua origem divina, então, dispensa o corretivo drástico do Alto alcançando sua felicidade só pelo convite angélico.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A CABEÇA DE PAULO CHAVES



                    Este Blogueiro é contra às críticas injustas e politiqueiras em direção ao homem que deu contribuições incalculáveis à Cultura e às obras arquitetônicas de nossa amada cidade de Belém, e se solidariza com ele (Paulo Chaves Fernandes), e faz das palavras do cônsul abaixo as minhas. 


Por Joaquim Rosário - Vice-Cônsul de Portugal em Belém do Pará.

Regressado de férias em Portugal, acabo de tomar conhecimento de um movimento que, em Belém, se manifestou contrário à acção e trabalho do Senhor Secretário de Cultura do Governo do Estado do Pará, arquitecto Paulo Chaves Fernandes.


Não devendo, nem querendo opinar sobre as razões, ou motivos, em que assentou tal pública manifestação, que naturalmente respeito, seria, porém, contra os meus mais elementares princípios não expressar publicamente o testemunho do meu conhecimento sobre a obra e o homem Paulo Chaves Fernandes, Secretário de Cultura do Governo do Estado do Pará.


Creio poder afirmar, sem sombra de dúvida, que qualquer pessoa que passeie pelas ruas de Belém – para não ir a outros locais no Pará – terá que ser deveras distraída para não se deparar com edifícios, monumentos ou espaços que a obriguem a parar, mesmo que brevemente, e a contemplar com prazer e satisfação.


A todas essas pessoas eu quero lançar um simples, fácil e eficaz desafio: perante o prazer que sentem em admirar ou usufruir de alguma destas realidades em Belém - cuja farta lista aqui me dispenso de apresentar – se colocarem uma destas elementares perguntas: “Quem fez?”; “Quem recuperou?”; “Quem concebeu?” “Quem devolveu à comunidade?”


Se aceitarem este meu desafio vão, tal como eu, poder confirmar que na grande maioria das respostas que obtiverem encontrarão um denominador comum: Paulo Chaves Fernandes.


Da mesma forma, as centenas de milhares de visitantes de cada edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, ao perguntarem-se quem idealizou, quem realizou, lá irão encontrar esse mesmo denominador, quer em relação à feira, quer em relação ao magnífico espaço onde agora se realiza.


Igualmente os amantes da música parense, erudita ou popular, ao apreciarem, no conforto se suas casas, obras de tantos compositores paraenses, como Waldemar Henrique, Sebastião Tapajós, Wilson Fonseca (Isoca), Salomão Habib, entre tantos outros; ou ouvirem carimbó de Marapirim, se se perguntarem quem…?, encontrarão a mesma resposta.


Mas se quisermos virar as nossas atenções para o Teatro e para os espaços onde ele pode ser apreciado, também teremos muito por onde andar. Poderemos começar pela Praça da República, para qualquer uma das duas maravilhas arquitectónicas que aí se encontram, passar pelo Parque da Residência, seguir para a Estação das Docas e não esgotaremos o percurso. Em todos estes lugares encontramos a cabeça e a mão de Paulo Chaves, quer nos espaços, quer na vida que dentro deles decorre.


Tive o privilégio de o conhecer em 2006, quando exercia funções na Embaixada em Brasília. Reencontrei-o em 2009 quando regressei ao Brasil para assumir funções em Belém do Pará. Direi que o conheço o suficiente para afirmar que é genuinamente um Homem de Cultura. Para ele, na cultura não há lugar ao preconceito e todas as manifestações culturais são importantes. Até mesmo naquelas que passam despercebidas para a maioria dos mortais, Paulo Chaves, qual alquimista da cultura, consegue vislumbrar e fazer revelar uma beleza ou importância que a todos surpreende.


A memória paraense que Paulo Chaves não deixou e não deixa morrer, resgatando-a através da sua acção, é de um valor inestimável que os paraenses cada vez mais reconhecerão.
Como escreveu Lídia Jorge, "A morte não é morrer, a morte é sair da memória".


Para além da mais elementar justiça, este meu público testemunho é motivado pelo reconhecimento e enorme dívida que a Comunidade Portuguesa e Luso-Brasileira do Pará tem para com Paulo Chaves. Afinal, nessa mesma memória, que ele se encarrega de não deixar morrer, muito há do nosso percurso comum, que começa no Feliz Lusitânia, passa pelo Café Manduca, por Santo António paraense e, creio, jamais terminará.


Como todos os grandes homens, a cabeça do paraense Paulo Chaves fervilha de ideias e projectos que, porque geniais, nem sempre são devidamente compreendidos e apreciados no seu tempo. Não sei se Landi ou António Lemos, aquele italiano (enviado ao Pará pelo Rei de Portugal), este maranhense, também tiveram que enfrentar opositores. Se não tiveram, talvez tenha sido apenas por não serem “santos da casa”. 


É que, por vezes, ainda se encontra quem acredite que só os “santos de fora de casa” fazem milagres.
Pode-se, legitimamente, não gostar do indivíduo; ter outras opções ou prioridades culturais e, até, entender que outros poderiam, quiçá, fazer melhor. 
Não se pode é afirmar que Paulo Chaves nada fez pela cultura paraense, nem ignorar que a sua obra é um marco de qualidade e pluralismo na história cultural deste Estado.

Belém, 23 de agosto de 2013
Joaquim Rosário
Vice-Cônsul de Portugal em Belém do Pará

sábado, 17 de agosto de 2013

Brasileiro Hulk marca golaço pelo Zenit no Campeonato Russo [veja em vídeo]



O Brasileiro Hulk ajudou o Zenit a vencer o Anzhi, do astro camaronês Eto'o, pela abertura da 5º rodada do Campeonato Russo 13/14, gol esse aos 44' do 1ºT que deu tranquilidade ao Zenit, pois o jogo estava bastante equilibrado embora o time de São Petersburgo já vencesse por 1-0, com o gol inicial aos 26' do craque russo e capitão do Zenit Roman Shirokov. Aliás o próprio Shirokov deu o passe do segundo gol ao brasileiro e correu na frente para receber a tabelinha, mas o craque da seleção de Felipão surpreendeu a zaga do time do Daguestão e ao invés de devolver ao colega russo deu um chute colocado no ângulo direito do goleiro Mikhail, [no vídeo acima], marcando um golaço e deixando o goleiro russo sem ação diante do chute indefensável.

Quem quiser os melhores momentos da grande partida de hoje pode vê-la neste link -->  http://rutube.ru/video/04b07926e251f178f856649e3bc39098/

O Zenit faria o 3º gol  com Ansaldi no segundo tempo aos 28', vencendo o confronto por 3-0 e indo ao segundo lugar temporariamente, com 10 pontos, mantendo a perseguição ao Líder Spartak, que tem os mesmos 10 pontos mas joga amanhã  em casa, em um jogo difícil contra o Rubin Kazan.

O Lokomotiv venceu fora hoje o Terek na Chechênia e também chegou aos 10 pontos com um jogo a mais.

O CSKA, atual campeão, joga em casa também amanhã contra o Kuban, enquanto o rival Dínamo joga fora de Moscou contra o Krasnodar.

Veja os jogos de hoje, a tabela provisória e os jogos de amanhã:

Sábado,

Zenit 3xAnzhi 0
Terek 0xLokomotiv 1

1º Spartak 10 pts, 4 jogos;
2º Zenit 10 pts, 5 jogos;
3º Rostov 10 pts, 4 jogos;
4º Lokomotiv  10 pts, 5 jogos;
5º CSKA 8 pts, 4 jogos;
6º Dínamo 7 pts, 4 jogos;

Domingo,

Krasnodar x Dínamo
CSKA x Kuban Kransnodar
Spartak x Rubin Kazan

Segunda,

Rostov x Volga

É bom lembrar que o Campeonato Russo passa nos canais ESPN, consulte a programação

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ADESÃO DO PARÁ À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: Entre a HISTÓRIA E A REALIDADE


O QUE DIZ A HISTÓRIA


Há exatos 190 anos, em 15 de agosto de 1823, foi assinada a Adesão do Pará à independência do Brasil. Um fato que determinou a história recente do Estado. A adesão aconteceu quase um ano depois do famoso grito às margens do Ipiranga.

Isso porque, naquela época, o país era dividido em duas Capitanias: A província do Grão Pará e Maranhão e a Província do Brasil. Os dois territórios faziam parte da colônia Portuguesa, mas quase não havia comunicação entre eles. O Pará se reportava diretamente a Portugal e pouco contato tinha com o resto do país.

Por ordem do Imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à Independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas no dia 11 de agosto de 1823, conta o historiador João Lúcio Mazzini.

Golpe – Um blefe de Grenfell convenceu os responsáveis pelo Estado a aceitar a adesão. O Almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil, caso contrário teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria esperando em Salinas, pronta para bloquear o acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.

No mesmo dia 11, foi convocada uma assembleia no Palácio Lauro Sodré, sede administrativa na época. Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à Independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada quatro dias depois, data escolhida para o feriado. A ata com as assinaturas faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará.

Foi uma revolução que não mudou absolutamente nada. Deixamos de pertencer ao império português e passamos a pertencer ao império brasileiro, mas para as pessoas comuns; negras, índias e pobres, não houve mudança, explica o historiador. Foi realmente um golpe. Era uma esquadra formada por 100 homens sob o comando de Grenfell, que tinha apenas 23 anos. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas. Não havia possibilidade de confronto.

Revoltas – A manutenção do poder com a adesão resultaria, três meses depois, na Revolta do Brigue Palhaço, quando 256 pessoas foram confinadas no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiadas, sufocadas ou fuziladas. A repressão contra os movimentos populares naquele momento que também culminou na Revolta da Cabanagem, em 1835, explica Mazzina. Se não fosse por esta união entre o Pará e o Brasil, nossa situação hoje poderia ser diferente. Poderíamos ter evoluído para um Reino Unido a Portugal ou ao Brasil ou mesmo para um país independente”.

(Não identificado autor)

A REALIDADE DE HOJE,

 por Fábio Macedo (Blogueiro)


15 de Agosto, é feriado estadual no Pará, pois se comemora a 'adesão do Estado à Independência do Brasil'.... não deveria ser feriado, e sim luto....daqueles em que poderíamos ficar 10 minutos em silêncio....é uma data pouco auspiciosa, lúgubre....pois faz jús a frase atribuída a Napoleão Bonaparte que teria dito: "O que é a história senão uma fábula que beneficia a quem conta".... 

E a história só beneficia ao Brasil, do qual viramos 'colônia de exploração', desde essa data, onde hemorragias de minérios, e agora de energia elétrica, - com o Belo Monstro e outros Frankenstein's que pretendem nos impor - escorrem sem que sejamos beneficiados em nada....Aliás para nós, - paraenses - fica somente os impactos ambientais, sociais, e as migalhas....

Os Frankenstein's aqui, ou pode-se dizer 'cavalos de tróia', só são para beneficiar a quem está há milhares de quilômetros de distância de nós...A Estrada de Ferro de Carajás, que poderia ser chamada de a 'Ferrovia da infâmia', pois leva daqui nossas riquezas e retorna com milhares de pessoas sem nenhuma qualificação, trazendo problemas sociais diversos, é um acinte semanal em nossas consciências.... 

Não temos autonomia para nada....todas as licenças para se fazer algo no Pará são concedidas pelo Governo Federal... não apitamos nada.... O 'Brasil-metrópole' Só olha para o 'Pará-Colônia' como almoxarifado, nada mais.... A Transamazônica o Governo federal nunca asfaltou, fizeram as eclusas mas esqueceram de tirar as pedras do Lourenção, que impedem a navegação (e por consequência, nosso desenvolvimento) plena em nossa hidrovia do Tocantins, e por aí vai.... 

Aliás nos impuseram 'modelos de desenvolvimento' que só nos deixaram destruição de florestas, acabaram com a vida de nossos indígenas, e relegaram Belém a uma capital sem importância.... 

O 'integrar para não entregar' dos militares demagogos, e agora a Dilma com suas obsessões em instalar e fazer do Pará e da Amazônia um carrossel de hidrelétricas que mais destroem do que constroem.... vamos comemorar o dia de hoje! cada um coloca uma fitinha preta na manga.... é o protesto silencioso de nosso bravo povo, que sofre na pele a discriminação e o isolamento.....protesto tbm pela falta de reciprocidade e de um verdadeiro sentido de país, que, com essa colcha de retalhos que é e cujo pacto federativo que possui faz do Pará um cativo algemado na masmorra, sem sequer poder olhar a luz do sol....

Até Quando?

Chef Jamie Oliver Vence Demanda Judicial Contra McDonald’s

O chef Jamie Oliver justo acaba de vencer uma batalha contra a mais poderosa cadeia de Junk Food do mundo. Uma vez que Oliver demonstrou como são produzidos os hambúrgueres, McDonald’s anunciou que mudará a receita.
De acordo com Oliver, as partes gordurosas da carne são “lavadas” com hidróxido de amônia e, em seguida, são utilizadas na fabricação do “bolo” de carne para encher o hambúrguer. Antes deste processo, de acordo com o apresentador, essa carne já não era apropriada para o consumo humano.
Oliver, chef ativista radical, que assumiu uma guerra contra a indústria de alimentos, diz: estamos falando de carne que tinha sido vendida como alimento para cães e após este processo é servida para os seres humanos. Afora a qualidade da carne, o hidróxido amônia é prejudicial à saúde.
Qual dos homens no seu perfeito juízo colocaria um pedaço de carne embebido em hidróxido amônia na boca de uma criança?
Em outra de suas iniciativas Oliver demonstrou como são feitos os nuggets de frango: Depois de serem selecionadas as “melhores partes”, o resto- gordura, pele, cartilagem, víceras, ossos, cabeça, pernas -  é submetido a uma batida -  separação mecânica -  é o eufemismo usado por engenheiros de alimentos, e, em seguida, essa pasta cor de rosa por causa do sangue é desodorada, descolorida, reodorizada e repintada, capeadas de marshmallow farináceo e frito, este é refervido em óleo geralmente parcialmente hidrogenado, ou seja, tóxico.
Nos EUA, Burger King e Taco Bell já abandonaram o uso de amônia em seus produtos. A indústria alimentar utiliza hidróxido de amônia como um agente anti-microbiano, o que permitiu ao McDonald’s usar nos seus hambúrgueres, carne, de cara, imprópria para o consumo humano.
Mas ainda mais irritante é a situação que essas substâncias à base de hidróxido de amônia sejam consideradas “componentes legítimos em procedimentos de produção” na indústria de alimentos, com a bênção das autoridades de saúde em todo o mundo. Portanto, o consumidor nunca poderá se informar quais produtos químicos são colocados em nossa comida.

domingo, 11 de agosto de 2013

A DILMA E O E.T. DE VARGINHA

              Despencando nas pesquisas desde os protestos de Junho, e por isso mesmo querendo se aproveitar da grande repercussão da visita do Papa Francisco ao Brasil para fazer auto-promoção de seu Governo e em seguida - demonstrando desespero total -  cometendo o monumental ato falho, para não dizer mentira deslavada,  ao felicitar o Atlético-MG, campeão da Libertadores,  informando em mensagem ao clube que [...] "Aprendi a gostar de futebol indo, ainda criança, ao estádio do Mineirão assistir aos jogos do Atlético". adulterando, desta forma,  a idade e virando criança aos 18 anos para pegar uma carona na vitória Atleticana....(veja matéria completa aqui-->http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/dilma-adultera-a-idade-e-vira-crianca-aos-18-anos-para-pegar-carona-na-vitoria-do-atletico/)

               Pois a mais recente prova de que está vendo sua reeleição ir escorregando pelas mãos fruto de um governo inoperante, quis embarcar até na 'popularidade' de seres de outros mundos... Em discurso em Varginha-MG essa semana, - cidade que ficou famosa com a aparição de um Ser extraterrestre visto por duas irmãs em 1996 - afirmou ter 'muito respeito pelo E.T de Varginha'....mas do jeito que anda seu Governo....




terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pobreza no Maranhão: a principal herança de Sarney


Por Leonardo Sakamoto em seu Blog 
O Maranhão apresenta a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres– 68,6 anos – de acordo com dados divulgados, nesta sexta (02), pelo IBGE. São oito anos a menos que Santa Catarina (76,8), que ocupa o primeiro lugar, e cinco abaixo da média nacional (73,76).
Possui a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Alagoas, com 29 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas. A média nacional é de 16,7 para 1000. A menor taxa está, novamente, em Santa Catarina (9,2/1000).
As três piores cidades em renda per capita pertencem ao Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). Na média dos municípios, o Estado possui o segundo pior IDHM do país, perdendo apenas para Alagoas – outra terra devastada pelo coronelismo.
Dizem que não é educado falar de quem está doente. Mas a influência dos atos de uma figura pública não deixa de existir quando ela está afastada de suas funções, aposentada ou foi desta para a melhor.
Sem desmerecer todas as denúncias de corrupção, nepotismo, desvio de verbas públicas, entre outras, que recaem contra o ex-presidente da República e do Senado, a miséria em que se encontra boa parte do povo maranhense já era motivo suficiente para qualquer brasileiro bradar “Fora Sarney!”
Corrupção na máquina pública e exploração da pobreza, por ação direta e indireta ou inação, estão intimamente relacionados, mas infelizmente é mais fácil cassar alguém pelo primeiro delito do que pelo segundo. O Maranhão, sob o domínio dos Sarney por décadas, não só permaneceu nas piores posições nos indicadores sociais, mas também viu suas terras serem desmatadas e poluídas, latifúndios crescerem, trabalhadores serem escravizados e assassinados, comunidades tradicionais serem ameaçadas e expulsas, a educação ser sucateada, os meios de comunicação ficarem concentrados nas mãos de poucos políticos.
Isso é assustador, considerando que o Maranhão é um Estado rico. Possui jazidas minerais e gás natural. Água doce em abundância. Partes de seu território estão na Amazônia e no Cerrado. Tem localização privilegiada, com um porto mais próximo dos Estados Unidos e da União Europeia do que os do Sul e Sudeste.
Alguns vão colocar a culpa na própria população que os elege. Não é tão simples – Sarney teve que fugir e virar senador pelo Amapá para não ficar fora do jogo político em um determinado momento. E sua filha, Roseana, já perdeu uma eleição para o governo. O Maranhão possui importantes movimentos sociais e uma sociedade civil cada vez mais atuante, como tenho acompanhado em constantes visitas ao Estado nos últimos dez anos. O problema é o desalento de boa parte da população mais pobre, que – infelizmente – já não acredita que a política possa fazer diferença em sua vida. Independentemente de quem lá estiver.

Dilapidação da esperança. Talvez, seja a pior herança deixada pelo clã.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

GOVERNO FEDERAL ABANDONOU MUSEU PARAENSE EMÍLIO GUELDI

Por Salomão Larêdo, escritor e jornalista
Teatro do museu ganhou pintura externa. Sem verba pra mais nada.
 
Biblioteca Clara Galvão sem funcionamento.

Faço enorme apelo aos paraenses, todos, o nosso Museu Goeldi está precisando de apoio, de recursos que o Governo Federal não manda pra manter o parque Zoobotânico, aqui no centro de Belém, o Centro de Pesquisa, na Perimetral e a Estação Ferreira Pena, em Caxiuanã, região de Breves, pagar funcionários, investir em pesquisa, editar obras científicas, material, móveis, equipamentos, enfim, manter essas estruturas funcionando bem.
A feiosa bilheteria e entrada ao museu.
 

Obra parada há muitos anos.
 
 O Museu não está bem. Não há verba, pelo que se pode entender e perceber nem para pintar o muro do parque zoobotânico e isso é muito grave. Fiquei sabendo que o orçamento anual do Museu é de apenas 10 milhões de reais e o Museu precisa, de pelo menos, o triplo disso e por isso, tudo vai devagar quase parando e só não para porque o pessoal que trabalha no Museu é competente e ama o que faz e faz por amor e não pelo que recebe de remuneração, que decaiu e defasou, muito.
 
Muro e gradil desconservado.
 
Aquário Jacques Huber, fechado e sem equipamentos.
 
Mas, fiquemos atentos, em 2016, quando o Museu completa 150 anos de criação, muitos técnicos terão que se aposentar e aí, quem vai substituí-los se não houver concurso público, e tempo de preparar esse pessoal para esse trabalho tão especial no museu?
Área à fauna ictiológica, deteriorada.
 
 Fica a dica deste espaço. O Museu Paraense Emílio Goeldi precisa de todos nós. Denuncie que o Governo Federal não está passando recursos suficientes para que essa importante instituição, para o Pará, a Amazônia, o Brasil e para o mundo, subsista. Vamos nos manifestar? (texto e fotos de Salomão Larêdo)

Muro sem pintura