quarta-feira, 30 de abril de 2014

CONHEÇA O GUMA, A SURPREENDENTE ONÇA DÓCIL DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI



Recentemente trabalhei em um projeto no Museu Paraense Emílio Goeldi, referência em pesquisas científicas na Amazônia, que envolvia arqueologia, arte rupestre, artesanato em formato de exposição e com um loja anexa com motivos relacionados à estas temáticas citadas.

E todo dia tinha o privilégio de ver o Guma, uma Onça pintada típica da região Amazônica, mas que já estava tão acostumada com a presença humana, pois em seu estado de origem (Amapá) ela era domesticada como se animal de estimação fosse, e por isso tornou-se surpreendentemente dócil.

Veja nesta excelente reportagem da TV Record com a simpaticíssima jornalista Márca Dantas mais detalhes do fascinante animal http://recordbelem.com.br/index.php?pg=video&cod_video=6311

terça-feira, 29 de abril de 2014

ARTE RUPESTRE DE MONTE ALEGRE (PA) : PROJETO DE DIFUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO AMAZÔNICO




Edithe Pereira, (ao centro) com este blogueiro (à direita) na Loja de artesanato com motivos rupestres idealizada por ela própria: Arqueóloga brilhante.

Na última edição da revista Ver-a-Ciência, a arqueóloga do Museu Goeldi, Edithe Pereira, fala sobre o projeto de difusão do patrimônio arqueológico de Monte Alegre, no Pará, através de pinturas, poesia, vídeos, multimídia e atividades educativas. Leia o artigo completo neste link  http://ow.ly/whJd0

Fonte: Museu Paraense Emilio Goeldi

COMPARE A ANEXAÇÃO DA CRIMÉIA PELA RÚSSIA X ANEXAÇÃO FEITA PELOS EUA AOS OUTROS POVOS



O Governo dos EUA usam a sua mídia-comprada e propaga (e as mídias Brasileiras controladas por Washington retransmitem sem cortes ou filtros) que a Rússia "invadiu" a Criméia, e já ouvi também termos que induzem as pessoas a acharem que a Rússia "roubou" ou "surrupiou" aquela península, quando na verdade nada mais houve que uma auto-determinação do povo da Criméia que, usando de instrumento democrático, um referendo (consulta), escolheu (com impressionantes 97% dos votos, percentagem maior do que a votação de todos os líderes do bloco ocidental) voltar a Rússia.

Sim, voltar à Rússia, pois é bom lembrar que a Criméia fazia parte do território russo até 1954, quando o então presidente soviético Nikita Kruschov, com uma canetada, "doou" aquela península à república socialista soviética da Ucrânia. Então nada mais houve que uma volta para casa, visto que a maioria daquela população é de origem russa.

A Carta das Nações Unidas (ONU) permitem também a auto-determinação dos povos, bem como a atitude teve amparo no Direito internacional. 

Nesses quadros abaixo mostram a forma como os estadunidenses "anexam" os povos e (no Quadro 2) como foi a anexação da Criméia pela Rússia, tão criticada por eles como sendo uma "violência" dos russos:



Quadro 1  "Anexação"  dos EUA (Clique para ampliar)

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Quadro 2 Anexaão "violenta" da Criméia (segundo a ótica estadunidense); 

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

[HISTÓRIA] EUA encobrem crimes da aliada Turquia e nunca reconheceram genocídio de Armênios



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No útimo dia 24, (quinta-feira), foi o 99° aniversário da "Grande Deportação", o hipócrita nome dado ao genocídio de 1,5 milhões de armênios da Turquia. 75% dos armênios. Três quartos de um povo assassinados, em um só processo.
O ocidente, incluindo os Estados Unidos, negam o uso do termo "genocídio" para o assassinato de 3/4 dos armênios, por motivos diplomáticos (iria implicar em pagamento de reparação pecuniária pela Turquia às famílias das vítimas, dada a imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade). George Bush, pessoalmente, solicitou com urgência que fosse barrada a votação de uma resolução sobre o assunto pelo Congresso. Barack Obama, que na campanha prometeu reconhecer o genocídio, voltou atrás depois de eleito e não toca no assunto, por questões diplomáticas (todos sabem a importância do apoio da Turquia na política americana para o Oriente Médio - Leste Europeu). Israel, cujo povo foi vítima ele mesmo de um genocídio, não reconhece o genocídio armênio. A diplomacia brasileira também não reconhece o genocídio, embora alguns estados que receberam a imigração armênia, como São Paulo, o façam.
O motivo do extermínio armênio foi, o que não é surpresa, perseguição religiosa. Os armênios eram um grupo majoritariamente cristão em um país islâmico.
Na primeira foto, 16 meninas crucificadas depois de provavelmente estupradas. A testemunha ocular da crucificação, Aurora Mardiganian, foi ela mesma estuprada e mantida em um harém, o que não ia contra as regras relativas a prisioneiros de guerra do Islã. O tratamento das mulheres armênias era especialmente bárbaro, envolvendo repetição de tortura e estupro que frequentemente levava as vítimas ao suicídio. O final dessa via crucis era uma zombaria com a própria religião das vítimas.
Na segunda foto, os prisioneiros embarcados para a execução em trens, o que seria repetido pelos nazistas duas décadas depois. Como no holocausto, as vítimas eram forçadas a pagar o tíquete para o próprio extermínio. Crianças e idosos não eram poupados, forçados a marchar em círculos, ao redor de montes, sem descanso ou comida, até a morte.
Em 1919 Hollywood produziu o documentário mudo "Leilão das Almas", sobre o genocídio armênio, buscando sensibilizar a América sobre o ocorrido. A sobrevivente Aurora Mardiganian foi uma das participantes do filme.

https://www.youtube.com/watch?v=uTnCaW-Uo_s&feature=youtu.be

Um dos mais cruéis genocídios da história da humanidade completará 100 anos sem jamais ter sido sequer reconhecido como genocídio?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

DENUNCIA: Governo dos EUA enviou armas químicas para terroristas na Síria


Por Irã News

Armas químicas usadas na Síria foram produzidas pelos Estados Unidos e transferidas através do território turco, de acordo com o jornalista norte americano, Jeffrey Silverman,

Durante uma entrevista com 'Veterans Today', emitido no sábado, o repórter americano garantiu o envolvimento dos EUA no uso de gás sarin na Síria e ataques químicos realizados por grupos armados.

“Os EUA estão por trás de tudo isso. O ex-senador Richard Lugar é a pessoa cuja cooperação tornou possível o transporte de armas desde a Geórgia, através da Turquia para a Síria com o apoio dos EUA e do governo turco", disse Silverman.

Segundo este relatório, o Exército turco tinha a responsabilidade de entregar a carga de gás sarin aos terroristas na fronteira com a Síria e o processo foi facilitado por parte dos EUA.

Segundo Jeffrey Silverman, o gás tóxico foi fabricado em laboratório "Central Reference" na capital Geórgiana, Tiflis, que é um projeto conjunto entre a Geórgia e os EUA.

 Esta produção dos EUA foi utilizada em diferentes ataques contra civis por homens armados na Síria, que provocou críticas de vários países e organizações internacionais.



O pior ataque com este material ocorreu em agosto passado, na província de Aleppo, em uma tentativa dos terroristas em incriminar o governo de Bashar al Assad, em que morreram centenas de civis sírios. O incidente forçou as Nações Unidas (ONU) enviar um grupo de especialistas para investigar.


As mortes eram para serem creditadas ao governo de Assad (clique na imagem para ampliá-la)

Reproduzida pela Gazeta Russa 



NOTA DO BLOGUEIRO

Quando os americanos responderão por seus crimes hediondos contra a humanidade? e essas inocentes crianças Sírias, (acima), que deixa qualquer um de nós de coração partido em vê-las terem suas vidas ceifadas por uma ganância  criminosa por poder, por cálculos geopolíticos mesquinhos e egoístas além de uma cleptomaníaca obsessão pelos recursos minerais alheios, com vistas a alimentar sua agenda hegemônica que insiste impor um poder unipolar ao mundo, quando este inexoravelmente caminha para a multipolaridade, que usa uma imprensa-corrupta e vendida para esconder seus crimes.  

Saiba mais como Washington usa a imprensa-comprada para encobrir seus crimes... http://www.paulcraigroberts.org/2014/03/16/bbc-washingtons-mouthpiece-paul-craig-roberts/

A notícia do gás sarín foi veiculada pela primeira vez no último dia 08 reproduzido pelo canal iraniano na última segunda-feira (dia 14) e hoje é sexta (dia 18) e eu pergunto:  Quem de nós, brasileiros, vimos ser mencionado a participação americana  nestes crimes? e tenha certeza que nem iremos ver.... É um absurdo! 

Se tudo isso nos enoja, infelizmente devemos dizer que não se trata de nenhuma novidade. A OTAN, braço armado da insensatez americana e sionista - cúmplices de todos esses crimes, já pratica a destruição em massa de vidas inocentes há 65 anos... veja aqui ... http://actualidad.rt.com/actualidad/view/123558-otan-crimenes-humanitarios-cronica

A tática de Washington de usar vítimas inocentes, como no caso das crianças mortas com o gás sarin na Síria,  para chocar o mundo - usando a mídia comprada - incriminando presidentes que a CIA pretende derrubar, para colocar e seu lugar fantoches americanos, tampouco é nova.  

Na própria crise da Ucrânia, cujo presidente foi derrubado em virtude de protestos violentos financiados por ONG's americanas, principalmente depois que se filmou franco-atiradores (snipers) matando civis na praça maidan,  Yanukovitch foi responsabilizado, mesmo sem provas, e depois que ele teve que sair às pressas de seu gabinete, sob pena de morrer, os novos ocupantes ilegítimos de sua cadeira ainda o queriam levar ao tribunal penal internacional de haia, na Holanda, por "crimes contra a humanidade".

Até vazar um telefonema em que se descobriu que os tais franco-atiradores não eram do Governo Ucraniano, como se pode ver aqui..... http://www.voltairenet.org/article182074.html

Assad: Acusações de que teria jogado armas químicas em seu próprio povo foram uma armação do Ocidente para derrubar seu governo. (clique na imagem para ampliá-la)

A Síria está fazendo sua parte, entregando à observadores da ONU as armas químicas que não usou em seu próprio povo, em negociação que foi intermediada pela Rússia, mostrando uma boa vontade que não é reconhecida pelo Ocidente. Bashar al Assad, (foto, acima) o presidente Sírio que ama seu povo mas a imprensa comprada por Washington o chama de "ditador", entregou por meio do representante do seu país na ONU, um vídeo mostrando os rebeldes - que tentam sem sucesso lhe derrubar - preparando um ataque químico em Homs, e vale lembrar que os rebeldes são apoiados e financiados pelo Governo Americano.... http://actualidad.rt.com/actualidad/view/125653-siria-onu-video-preparacion-ataque-homs

Uma vez que a ONU tem em mãos as evidências e provas que as armas químicas forma introduzidas na Síria pelos americanos e que estes usaram seus aliados, uma coalizão de terroristas,  para completar o trabalho sujo, poderá Obama responder pelos crimes hediondos contra a humanidade?  


Obama: Seu Governo é alvo de várias denúncias graves de ter fabricado e introduzido na Síria o Gás Sarín que matou cerca de 1300 pessoas entre as quais crianças e mulheres.

O texto original da denuncia bastante completo podes ver aqui ... http://www.veteranstoday.com/2014/04/08/296525/





sábado, 12 de abril de 2014

MÍDIA E MANIPULAÇÃO: SERÁ VERDADE A IMAGEM DE SENHORA SENDO ASSALTADA 'AO VIVO'?




Senhora sendo assaltada 'ao vivo' no centro do RJ: Verdade ou manipulação? 



A imagem grotesca de uma senhora sendo assaltada ao vivo em plena entrevista e justamente falando sobre assaltos na região do Centro do Rio de Janeiro, no último dia 09, suscitaram dúvidas de muita gente quanto a sua veracidade.   

Não que no centro daquela cidade não tenha assaltos semelhantes todos os dias, mas a coisa foi muito sincrônica e bem orquestrada, pois o mais burro dos ladrões jamais iria se expor em frente à uma câmera de TV para roubar um mísero cordão que nem parecia ser de ouro.

A bem da verdade, a grande mídia-prostituta tem muitos interesses em jogo. Falo da mídia ocidental como um todo. No caso específico da Rede Globo, a explicação pode estar em dois fatores-chaves: 1) o político (e a proximidade eleitoral) e o 2) aspecto econômico (audiência), ou os dois juntos. 

No primeiro fator, o político, uma cena grotesca dessas sendo exibida à exaustão, pode ter como alvo grupos políticos que estão no poder e mostrar fragilidades na segurança pública pode tirar deles preciosos votos, usando por tabela a desmoralização da polícia, que fica com a imagem de incompetência. Também faz as pessoas crédulas pensarem na falta de política social, pois se o suposto o ladrão era um jovem, quer dizer que a política do governo para este segmento não está funcionando..etc há vários alvos que poderiam ser atacados. 

Mas é certeza que a questão da audiência tem influência decisiva em uma possível tramóia. O Jornal Nacional, por exemplo, tem batido recordes de queda de audiência, como aconteceu na última sexta-feira (11) quando atingiu a pior marca de sua história. [1]


CRISE DA UCRÂNIA: AMERICANOS USAM MÍDIA PARA MENTIR E INDUZIR UMA GUERRA E JOGAR CULPA NA RÚSSIA. 

No últimos dias a crise na Ucrânia que, para quem não está acompanhando, foi criada pelo departamento de estado dos EUA, com vistas e derrubar com um golpe de estado [2] o presidente legítimo eleito democraticamente pelo povo, Viktor Yanukovitch, porque este não optou, como era direito seu, por um acordo com a união européia (UE) e sim com a Rússia, os americanos não engoliram a astúcia de Pútin que criou as condições necessárias para que a auto-determinação da população da Criméia fizesse um referendo que os tornou independentes da Ucrânia e voltassem para os braços da mãe Rússia.


Por conta disso, a campanha da mídia-comprada ocidental, que colabora de forma determinante para a agenda hegemônica dos EUA, usa de mentiras deslavadas para denegrir a imagem da Rússia e de Pútin com vistas à jogar a opinião pública ocidental contra os russos, em uma eventual guerra civil na Ucrânia ou até - o que todos nós tememos - uma guerra entre OTAN e o poderoso exército russo.


Americanos mostram imagens de satélite com movimentações de tropas russas induzindo a opinião pública a acreditar em uma invasão dos russos na ucrânia: só que a imagem é do ano passado e não de hoje. (clique nela para ampliar)

A última mentira, esta semana, foi veicular uma foto de satélite (acima) afirmando que a Rússia colocou suas tropas concentradas perto da fronteira da Ucrânia, só que a mídia americana - e a brasileira infelizmente reproduz de forma irresponsável e conivente - esqueceu de informar que a foto se tratava de operações do exército russo de agosto do ano passado e foi divulgada como se tivesse sido feita hoje, segundo declarou alto funcionário do estado maior da federação russa [3]. 


Por essas e outras que a moral da história é que devemos desconfiar sempre nas imagens que vemos nas TV's, pois é muito fácil qualquer idiota que seja manipular uma imagem, fazer uma edição tendenciosa, mentir e desinformar propositalmente para fins escusos. A solução é aproveitarmos para checar antes de acreditar de primeira no meio que, se buscarmos nos sites certos e com credibilidade, é nosso maior aliado em dias atuais: a internet.



Links:



sábado, 5 de abril de 2014

A VERDADE SOBRE O REAJUSTE da POLÍCIA MILITAR






O Governo do Estado do Pará lamenta os transtornos causados à população pelo movimento de um grupo de policiais militares que, ontem, impediu o trânsito de veículos na BR-316, atentando contra o direito de ir e vir das pessoas, a pretexto de protestar contra supostos prejuízos na remuneração dos praças, em comparação com os oficiais. O Governo lamenta ainda o uso político-partidário do movimento, insuflado por um grupo de comunicação, que tem procurado fomentar o caos e causando sacrifícios à maioria da população, buscando com isso obter vantagens eleitoreiras.

O movimento tem como base suposições falsas, de que os praças não terão aumento
salarial este ano. Ao contrário, essa categoria tem garantido, desde 2006, o reajuste anual em janeiro nos mesmos índices do salário mínimo, independente de qualquer negociação.

O Governo do Estado, em reconhecimento ao papel fundamental da polícia na garantia
dos direitos e na segurança do cidadão, vem dando atenção à corporação, em especial aos
praças, tanto que, a partir de 2005, aprovou a equiparação do soldo da categoria ao salário mínimo, cujos reajustes são acima da inflação, criando um gatilho acionado sempre em janeiro. Enquanto isso, os soldos dos oficiais se mantiveram sempre em índices menores.

Os soldos dos praças, que era de R$ 146,00 em 2005, hoje é de R$ 724,00, num aumento
acumulado de 395%. Considerando a remuneração básica, os soldados, por exemplo, passaram de R$ 762,59 em 2005 para R$ 2.811,60 agora em abril. Já os soldos dos oficiais tiveram aumento acumulado de 160%. Ambos bem acima da inflação no mesmo período. A política de conceder aumentos maiores aos praças obedeceu ao princípio de justiça social, porém acabou criando disparidades salariais como, por exemplo, a remuneração do subtenente ficar maior do que a do tenente, que é seu superior imediato.

A fim de minimizar tais distorções, o Governo decidiu, neste ano, enviar um projeto de lei, aprovado pela Assembleia Legislativa, prevendo aumentos escalonados para os oficiais até 2018, já que os praças vêm tendo aumento regular correspondente ao salário mínimo. Assim, os oficiais terão um ganho de 11% a partir de abril, somando-se o reajuste dos soldos e o aumento da gratificação de risco de vida de 70% para 80% do soldo. Enquanto os praças tiveram, em janeiro, o reajuste de 6,7% correspondente ao salário mínimo, e em abril o aumento do risco de vida de 70% para 80% do soldo, o que dá um ganho de 8,85%.

Para reafirmar a correção da política salarial, o Governo concordou em elevar, ainda este ano, o risco de vida dos praças para 100% do soldo. Com isso, a remuneração dos praças terá um ganho acumulado de 14,6% neste ano. Ou seja, mais do que os 11% dos oficiais.

É bom lembrar que a política de valorização dos praças fez com que, desde 2012, fosse pago o auxílio fardamento aos cabos e soldados, correspondente a 2 soldos por ano. Esse auxílio foi agora estendido para os sargentos e sub-tenentes, correspondente a um soldo de terceiro sargento por ano.

É importante salientar que, para os anos seguintes, a única categoria que tem a garantia
de reajustes acima da inflação é a dos praças, já que isso tem sido uma prática no aumento do salário mínimo, o que não acontece com os oficiais.

O Governo nunca se negou a negociar com as categorias dos servidores públicos, procurando sempre atender às reivindicações justas dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. E manterá essa postura, buscando sempre o bem comum e a justiça social, a segurança institucional e a segurança do cidadão. Espera que o bom senso prevaleça e que a corporação não se deixe levar, por manipulação, da condição que tem sido perseguida pelo Governo que é de se afirmar como polícia de Estado. E que cumpra o seu papel de manter suas atividades essenciais à vida do cidadão, com a responsabilidade de garantir a segurança e a ordem numa sociedade democrática e no estado de direito.

Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social


terça-feira, 1 de abril de 2014

A partida de xadrez RÚSSIA-EUA: O xeque-mate está próximo....









A partida de xadrez Kerry-Lavrov

Pepe Escobar, Asia Times Online -Tradução: Vila Vudu

Não é partida de xadrez entre iguais – um joga xadrez; o outro, Monopoly. É como se o ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov esteja adiando o xeque mate, enquanto o secretário de Estado John Kerry dos EUA vai percebendo que tem pela frente o inevitável.

Como Lavrov já explicou repetidas vezes, a única solução possível para a Ucrânia é criar-se uma federação fluida, como parte de uma “profunda reforma constitucional”. Implica que o leste e sul da Ucrânia – os russos étnicos e também os sentimentalmente russos – devem ser amplamente autônomos. Há cerca de duas semanas, Kerry deu sinais de concordar que essas regiões ucranianas precisam ter mais poder para decidir. Mas então a Casa Branca recomeçou com sua blitzkrieg moralista – que coincidiu com a viagem do presidente Barack Obama a Haia e Bruxelas. Mesmo assim, depois de jogo inconclusivo de quatro horas entre Kerry-Lavrov em Paris, o xeque mate está a caminho.

A solução russa é o mesmo plano que Moscou já propôs há poucas semanas, e foi outra vez discutido por telefone por Obama e o presidente Vladimir Putin na 6ª-feira – telefonema que fez Kerry redirecionar seu avião para Paris. Cada região da Ucrânia, segundo Lavrov, poderá controlar a própria economia, impostos, cultura, idioma, educação e “conexões econômicas e culturais externas com países e regiões vizinhas”. É plano tão bom, que é aceito até por ex-guerreiros da Guerra Fria (ou guerreiros eternos da Guerra Fria, dependendo do ‘especialista’ consultado) – como Henry Kissinger e Zbig Brzezinski.








O problema chave é que Washington se meteu empedernidamente na cabeça que o atual arranjo vigente em Kiev – também conhecido como o “Khaganato dos Nulands”, criado pela secretária-assistente do Departamento de Estado Victoria Nulands – seria legítimo. Moscou vê ali um bando de putschistas e fascistas. E Washington ainda se recusa a pressionar para que Kiev aceite um sistema federal – único modo de permitir, dentre outras coisas, que o russo seja aceito como segunda língua oficial.

A última dos norte-americanos é uma campanha massiva de propaganda, do gênero “Os Vermelhos estão chegando”, com imagens e ‘informações’ sobre concentração massiva de soldados russos na fronteira (a imprensa-empresa servil está falando de mais de 100 mil).

Kerry, por hora, está conseguindo, pelo menos, disfarçar os sintomas de histeria; já admitiu que Washington e Moscou concordam que é indispensável chegar a uma solução diplomática, nem que seja só para poder retornar ao mais novo meme posto em circulação, perfeitamente artificial, o tal “prelúdio de uma invasão”, inventado pelo Pentágono/OTAN.

A posição oficial de Washington continua a ser que Moscou ‘tem de’ desarmar suas forças na Crimeia (não acontecerá); admitir observadores internacionais (Moscou talvez decida admitir); e recuar seus soldados para dentro da fronteira leste (Moscou diz que as tropas estão em manobras, e que ali não há um soldado extra, só os de sempre: menos de 20 mil). Lavrov, obrigado a repetir e repetir e repetir que não há qualquer plano russo para invadir a Ucrânia, já começa a expor Kerry ao mais perfeito ridículo.

Cuidado! Vem aí o Império do Caos

E há as próximas eleições presidenciais. Podem-se apostar rios de vodka: vai ser operação imundíssima. Os sabujos do partido Svoboda e do Setor Direita que estão hoje em posição de poder farão de tudo para falsificar resultados (porque sabem que não são o que se entende normalmente por “governo bem quisto pelos eleitores”). Depois que o cavalo da chanceler alemã Angela Merkel – o ex-boxeador “Klitsch” – abandonou o páreo, o líder é – e como poderia não ser?! – um oligarca: o bilionário, rei do chocolate, Petro Poroshenko. Já anunciou que não quer saber da solução de federalizar a Ucrânia; para ele, seria “plano de alguém por lá, no governo russo, que quer nos ensinar o tipo de sistema de governo que devemos ter”.

Mas, para começar, não se trata absolutamente de “democracia”. Os mudadores-de-regimes, como Kommersant noticiou, trabalham a pleno vapor para reescrever a Constituição ucraniana, com o primeiro-ministro Arseniy “Yats” Yatseniuk exigindo que entreguem a redação final em, no máximo, duas semanas.
O tigre siberiano que está na sala e do qual não se fala é um detalhe, inegociável para os russos: Kiev tem de prometer oficialmente que a Ucrânia não se unirá à Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN. E todos nós sabemos, desde que foi instalado o Khaganato dos Nulands, que, aí, só se trata, mesmo, da expansão da OTAN comandada pelo Pentágono.

A “cenoura” que Putin exibe para Obama é algo que Putin também lhe disse ao telefone: o futuro da Transnístria na Moldávia, na fronteira sudoeste da Ucrânia, tem de ser decidido por conversações em formato de 5+2: Moldávia, Transnístria, a Organização para Segurança e Cooperação na Europa, Rússia e Ucrânia, mais a União Europeia e observadores norte-americanos. Mais uma vez, não se cogita de qualquer “invasão”.

Acima de tudo isso paira, sim, um fato já consumado e inafastável: a reincorporação da Criméia na Federação Russa. E não há volta possível – e EUA, EU e Kiev que espalhem quanta propaganda queiram espalhar.

Tudo isso, contudo, introduz mais um problema. O raciocínio de Putin para agir na Crimeia – depois que a inteligência russa descobriu um complô para reproduzir em Simferopol o golpe em Kiev – assumia, como pressuposto necessário, que só a autonomia da Crimeia não bastaria para proteger a região contra a ação dos mudadores de regime. O mesmo valeria logo depois no caso dos russos étnicos e falantes de russo no leste e no sul da Ucrânia. Implica dizer que as condições da autonomia – e a reforma da Constituição – terão de ser muito, muito firmes e sólidas e garantidas. E muito provavelmente não serão.

Seja como for, também é fato inamovível que nem EUA, nem União Europeia nem o Fundo Monetário Internacional (FMI) dão qualquer bola ao “povo ucraniano” (a Rússia, pelo menos, interessa-se pelo destino dos russos na Ucrânia). Outro problema posterior ainda mais sensível, assumindo-se que Washington e Moscou cheguem a algum acordo, é até que ponto alguém pode(ria) confiar na “palavra” do governo dos EUA. A Rússia tem experiência direta nesse assunto (Bush Pai prometeu a Mikhail Gorbachev que a OTAN não avançaria na direção do leste da Europa. E, sim, a OTAN avançou exatamente naquela direção – como geleca assassina, de filme B de terror).

Não se pode jamais perder de vista o Grande Quadro: como no caso do complexo Panopticon-orwelliano da Agência de Segurança Nacional, trata-se sempre, sobretudo, da aplicação da doutrina de Dominação de Pleno Espectro do Pentágono, que implica cercar a Rússia (via OTAN), movimento que se articula a outro cerco (esse, de estilo “pivô”), contra a China. A lógica que rege tudo isso nunca muda: é o Império do Caos em ação.

Fonte: http://www.marchaverde.com.br/

EUA desesperados para isolar a Rússia em todos os fronts







28/3/2014, por Pepe Escobar, Rússia Today

O governo Obama não carregará prisioneiros em sua sanha para tentar "isolar" a Rússia em todos os fronts possíveis - até agora, sem resultados importantes.

Já listei algumas razões pelas quais a Ásia não isolará a Rússia.[1] E também algumas razões pelas quais a União Europeia não pode isolar a Rússia.[2] Mesmo assim, o governo Obama prossegue, incansável, e continua a atacar em três grandes fronts - o G-20, o Irã e a Síria.

Primeiro, o G-20. A ministra de Relações Exteriores da Austrália Julie Bishop lançou um balão de ensaio, especulando que a Rússia e o presidente Vladimir Putin poderiam ser barrados da reunião do G-20 em Brisbane, em novembro.

A reação dos outros quatro nações-membros BRICS foi imediata: "A custódia sobre o G-20 pertence a todos os estados-membros igualmente, e nenhum estado-membro pode determinar, unilateralmente, sua natureza e caráter."

Austrália, sempre subserviente aos EUA, teve de calar o bico. Por hora.

Os BRICS, não por acaso, são a aliança chave do mundo em desenvolvimento dentro do G-20, que atualmente está discutindo o que interessa nas relações internacionais. O G-7 - que 'expulsou' a Rússia de sua próxima reunião em Sochi, já transferida para Bruxelas - não passa de balcão de conversas de autopromoção.

De sanção em sanção

Então, há o Irã.
 O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Ryabkov deixou muito claro que se os EUA e fantoches selecionados insistirem em lançar sanções econômicas por causa do referendo da Crimeia,"nós tomaremos também medidas de retaliação". E falava das negociações do P5+1 sobre o dossiê nuclear iraniano.

Em "Three Reasons Why Russia Won't Wreck the Iran Nuclear Negotiations" [Três razões pelas quais a Rússia não arruinará as negociações nucleares iranianas], 25/3/2014, Suzanne Maloney, Brookings, emhttp://www.brookings.edu/blogs/iran-at-saban/posts/2014/03/22-russia-us-tension-sabotage-iran-nuclear-deal (ing.)], lê-se uma exposição bem acurada de o que o establishment norte-americano pensa sobre o papel da Rússia naquelas negociações.

É verdade que a revelação, em 2009, de uma instalação iraniana secreta, subterrânea, de enriquecimento de urânio não agradou a Moscou - a qual, em resposta, cancelou a venda do sistema S-300 de defesa aérea a Teerã.

Mas mais crucial é o fato de que Moscou quer que o dossiê nuclear iraniano permaneça sob o guarda-chuva do Conselho de Segurança da ONU - onde a Rússia pode exercer seu poder de veto; qualquer solução terá de ser multilateral, não engendrada por neoconservadores psicótico(a)s.

Facções políticas conflitantes no Irã talvez ainda duvidem do comprometimento de Moscou a favor de alguma solução justa - considerando que Moscou não fez grande coisa para aliviar o terrível pacote de sanções. E, sim, Rússia e Irã são concorrentes, como exportadores de energia - e sanções que castiguem o Irã são presentes para a Rússia (50% menos petróleo iraniano foi exportado desde 2011, e o país não se qualifica como grande exportador de gás natural).

Mas se o frenesi das sanções dos EUA engolfar também a Rússia, haverá fogos no céu: Moscou acelerará a troca de mais de 500 mil barris/dia de cru iraniano em troca de a Rússia construir mais uma usina nuclear; haverá outros movimentos russos para detonar a parede de sanções ocidentais; e Moscou também pode decidir vender não só os sistemas de defesa S-300 mas os S-400 ou o futuro e ultra sofisticado sistema de defesa S-500, a Teerã.

É tempo de ataques forjados, sob bandeiras falsas

Há, finalmente, a Síria.
 Mais uma vez, os BRICS estão na vanguarda. O embaixador russo Vadim Lukov acertou o olho do alvo, quando disse que "Falando bem francamente, sem a posição dos BRICS, a Síria já estaria, há muito tempo, convertida em Líbia."[3]

Os BRICS aprenderam a lição para o caso da Síria, quando permitiram, com as abstenções em votação na ONU, que se abrisse a via para o bombardeio humanitário da OTAN que destruiu a Líbia e converteu o país em estado arruinado. Subsequentemente, a diplomacia russa interveio, para salvar o governo Obama de bombardear a Síria por causa de uma estúpida, sem sentido, autoinfligida "linha vermelha" - com consequências potencialmente cataclísmicas.

Agora, o enredo novamente se adensa. O enviado da ONU e da Liga Árabe Lakhdar Brahimi anda dizendo que o reinício das conversas de paz de Genebra-2 está "fora de questão" por enquanto. Em briefing ao Conselho de Segurança da ONU no início de março, Brahimi culpou o governo sírio pela interrupção.

É completo absurdo. As incontáveis facções de oposição na Síria, todas oportunistas, jamais quiseram, nunca, qualquer negociação; só queriam mudança de regime. Para nem falar da nuvem de jihadistas - as quais, até recentemente, vinham criando fatos em campo com armas fornecidas a todas elas pelos petrodólares do Golfo.

Agora, abundam os boatos de que o governo Obama estaria pronto para 'isolar' a Rússia - e por extensão os BRICS - também no caso da Síria.

O governo Obama, servindo-se dos proverbiais 'funcionários' não identificados, anda distribuindo 'relatos'de desinformação[4] sobre ataques de jihadistas contra interesses ocidentais, partidos do norte e do nordeste da Síria. Pode ser o prelúdio para um perfeito ataque de 'terceiros', apresentado sob bandeira falsa, a ser usado como pretexto para 'justificar' uma intervenção ocidental - atropelando, obviamente, a ONU. Os doidos pró-guerra nunca pararam de sonhar com a tal zona de exclusão aérea sobre a Síria.

Esse cenário articula-se claramente com o escândalo em curso no governo Erdogan na Turquia: o que todos vimos por YouTube[5] é exatamente uma conversa no plano da segurança regional, sobre como um membro da OTAN, a Turquia, poderia forjar um ataque, sob bandeira falsa, e atribuí-lo à Síria.

A conclusão é que a OTAN está longe de ter desistido da 'mudança de regime' na Síria. Há notáveis simetrias em tudo isso. Putsch na Ucrânia. Ataque forjado na Síria. Ataque da OTAN à Síria? Ataque russo no leste da Ucrânia. Pode não ser tão delirante quanto parece. Daí que... abriram-se as apostas.

Todo o Novo Grande Jogo na Eurásia está sendo de tal modo distorcido, que agora temos Obama, o especialista em Direito Constitucional, a legitimar a invasão e a ocupação do Iraque ("os EUA procuramos trabalhar dentro do sistema internacional, não reivindicamos nem anexamos território iraquiano"[6]) e os doidos fazedores-de-guerra na Think-tankelândia norte-americana a pregar embargo de petróleo contra a Rússia, como para o Irã, com Washington a usar seus fantoches sauditas para completar o serviço.

Depois de dar aulas aos europeus, em Haia e Bruxelas, sobre os desígnios "maléficos" dos russos, e desfilar em Roma feito neo-Cesar, Obama encerra seu tour triunfal precisamente lá, em sua satrapia saudita. Temos de nos preparar para uma imunda caixa de docinhos que vem por aí. ******



[1] 25/3/2014, Pepe Escobar, "A Ásia não 'isolará' a Rússia", Asia Times Online, traduzido emhttp://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/03/pepe-escobar-asia-nao-isolara-russia.html
[2] 28/3/2014, Pepe Escobar, "Por que a União Europeia não pode 'isolar' a Rússia", Asia Times Online, traduzido em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/03/pepe-escobar-por-que-uniao-europeia-nao.html
[5] Sobre esse vazamento, ver 28/3/2014, "Erdogan usa a al-Qaeda para encobrir sua invasão à Síria. Vazamentos (tudo traduzido! É nóiz!)" em redecastorphoto(http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/03/erdogan-usa-al-qaeda-para-encobrir-sua.html ): e emOriente Mídia, "Turquia usa Al-Qaeda para justificar guerra contra a Síria", em Oriente Mídia, emhttp://www.orientemidia.org/vazamentos-turquia-usa-al-qaeda-para-justificar-guerra-contra-a-siria/ ) [NTs].