sábado, 31 de março de 2012

A Sabedoria do Mahatma Gandhi....



Perguntaram numa ocasião a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano, ele respondeu assim:

"A Política sem Princípios, o Prazer sem Responsabilidade, a Riqueza sem Trabalho, a Sabedoria sem Caráter, os Negócios sem Moral, a Ciência sem Humanidade e a Oração sem Caridade".

"A vida tem ensinado a mim, que as pessoas são amáveis, se eu sou amável; que as pessoas estão tristes, se estou triste; que todos me querem bem, se eu quero bem a eles; que todos são maus, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles; que há rostos amargurados, se estou amargurado; que o mundo é feliz, se eu sou feliz; que as pessoas tem nojo, se eu sinto nojo; que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão".

"A vida é como um espelho: Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso".

"A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim."

"Quem quiser ser amado, que ame".

"A única razão porque és feliz, é porque tu decides ser feliz".

Mahatma Gandhi

sexta-feira, 30 de março de 2012

Esquizofrenia ruralista: FAEPA defende arrozeiros no Marajó

Por Evandro Ladislau*


Foi iniciada a discussão sobre o avanço da monocultura do arroz nos campos do Marajó. Argumentos pró e contra foram esgrimidos, mas me chamou atenção o artigo do Economista Armando Mendes, publicado no site da Federação da Agricultura do Estado do Pará - FAEPA.

O douto economista da FAEPA acusa os argumentos dos ambientalistas de apresentarem "ausência de racionalidade com tendência à insanidade". Em nome dos ruralistas, acusa a todos de submeterem a iniciativa dos rizicultores a um tribunal popular socialista, movido exclusivamente por razões de ordem política e ideológica e de não quererem o bem do povo do Marajó. Do alto de sua torre de marfim sentencia a impureza dos argumentos dos que acusam os bem intencionados arrozeiros advindos de Roraima, mais precisamente da Terra Indígena Raposa Serra do Sol de onde foram desintrusados.

Muito bem. De boas intenções o inferno está cheio, diz o dito popular. Os arrozeiros, que o técnico dos ruralistas defende, não são os santos pintados no artigo divulgado pela FAEPA. Se o douto economista tivesse se informado sobre o fato saberia que o projeto, já implantado pelo Deputado Federal Paulo Cesar Quartiero, nem ao menos possui licenciamento ambiental da SEMA. Portanto, o que os ambientalistas questionam é a viabilidade ambiental de um megaempreendimento como esse para o contexto dos ecossistemas marajoaras. E isso é um argumento técnico. Pergunto ao economista: a capacidade de suporte de um ecossistema não deve ser considerada num projeto econômico?

Além disso, a vida pregressa do senhor Quartiero não nos dá muitas garantias de que ele, e seus amigos arrozeiros, sejam cumpridores da legislação ambiental. Veja o seu proceder nas fazendas Providência e Depósito, ambas de sua propriedade, e veja se dá pra confiar:









Por essas e outras é que o senhor Quartiero recebeu do IBAMA uma multa de R$30,6 mi por danos ambientais na fazenda Depósito, aplicada após conclusão de laudo técnico minucioso, realizado ao longo de quatro meses. Para produzir o laudo, o instituto cruzou imagens da região captadas por satélite nos últimos 20 anos e fotos aéreas tiradas durante vistorias da área, que comprovaram a destruição da àrea de Preservação Permanente (APP) do rio Surumu, eliminação de vegetação de lagoas naturais, desmatamento da área de Reserva Legal acima do percentual permitido por Lei, uso indevido da Licença de Operação e otras cositas más. Tudo tecnicamente provado como exige o economista da FAEPA (Laudo de Constatação – Fazenda Depósito/RR. INFORMAÇÃO n°107/2008/CGFIS/DIPRO. Brasília (DF), 06 de maio de 2008).

Portanto, senhor economista, creio ser ausência de racionalidade com tendência à insanidade, permitir a implantação de megaprojetos agrícolas numa Área de Proteção Ambiental sem os devidos estudos técnicos. Aconselho o dedicado técnico a procurar auxilio profissional, pois "esquizofrenia política ruralista" pode causar danos irreparáveis ao seu currículo no longo prazo.

http://blogdoladislau.blogspot.com.br/2012/03/esquizofrenia-ruralista-faepa-defende.html


*Evandro Ladislau é Mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local.

segunda-feira, 19 de março de 2012

CONCLUSÕES DA MESA REDONDA BRT X AÇÃO METRÓPOLE, NA ALEPA


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A Mesa Redonda MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE EM BELÉM, ocorrida no dia 15/3 na ALEPA, promovida pelo Laboratório de Democracia Urbana e o Fórum Belém, foi, na avaliação dos presentes, de grande importância, sobretudo pelo seu alto nível técnico e informativo.

Na Mesa tivemos o Prof. Dr. José Francisco Ramos que dirigiu os trabalhos e a contribuição de:

Alice Rosas, arquiteta que foi coordenadora do processo de revisão do Plano Diretor do Município de Belém. Ela baseou seu informe sobre o que é um Plano Diretor, ilustrando o de Belém com várias imagens e argumentos que mostraram a importância desse instrumento de planejamento e desenvolvimento da cidade.

Luiz Carlos Marques Filho, técnico em mecânica e pequisador no IFPA. Apresentou o projeto Ação Metrópole, com base no material disponível na Internet e outras fontes de pesquisa. Foi muito esclarecedor, porque nivelou o conhecimento da platéia sobre esse tema eminentemente técnico e atual.

Paulo Ribeiro, arquiteto, que coordenou o PDTU 1991, 2001 e seus estudos de viabilidade econômica 2003 e 2010, enriqueceu a palestra sobre o Projeto Ação Metrópole e deu informações complementares. Salientou que esse projeto, que se iniciou há 20 anos com a cooperação com a JICA, agência japonesa de desenvolvimento, já realizou obras, como os dois segmentos da Av. Independência (feitos em tempos diferentes) e alguns viadutos.

Juliano Ximenes, arquiteto e Roberta Menezes, arquiteta, ambos professores da UFPA, discorreram sobre a ocupação do solo em uma cidade e suas conseqüências para o trânsito, para o conforto térmico, para obras de infra-estrutura, entre outros aspectos. Salientaram com isso a importância do Plano Diretor Urbano.

A MESA REDONDA se desenvolveu em plena harmonia, com os presentes muito interessados na informação técnica de alta qualidade apresentada, não havendo quase abordagem das questões políticas atuais relacionadas com os projetos BRT da Prefeitura e o Ação Metrópole (que é um BRT também).

Mesmo assim, na hora final dos debates apareceram questões, importantes, quais:

1) O projeto BRT da Prefeitura não vai atrapalhar o projeto Ação Metrópole? A resposta geral é sim. A insistencia da Prefeitura em querer fazer o segmento Entroncamento – São Brás, não é oportuna porque este faz parte do Ação Metrópole, para o qual já há financiamento negociado, aprovado, tanto por bancos como por instituições nacionais responsáveis pela política de relações exteriores. Ficou claro que, se a Prefeitura quiser fazer algo, pode fazer o segmento Icoaraci-Entroncamento, com todas as obras necessárias, o que consumirá grande volume de recursos e capacidade de realização, administrativa. O que ela não deve é insistir no trecho Entroncamento-São Brás, porque isso inviabiliza o Ação Metrópole, e é um enorme desserviço a população metropolitana.

2) Ficou claro, também, que a Prefeitura não tem um projeto pronto. Tem uma intenção apenas, que é mostrada com mapas e croquis, mas um estudo, por exemplo, de como será o fluxo de passageiros e de ônibus, não tem.

3) Foram colocadas questões específicas relativas ao Ação Metrópole: sobre localização de ciclovias, de passarelas, e outros detalhes técnicos que foram respondidas parcialmente pelo Luiz Carlos, que no momento era o único presente com informações sobre os temas.

4) Também ficaram evidentes as dúvidas sobre questões de financiamentos, licitações, e similares.

O que se concluiu é que o Ação Metrópole no momento é o projeto viável e que a sociedade deve, como sempre, permanecer atenta e crítica a cada uma de suas fases e grandes decisões.

Do blog http://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com.br/

sábado, 17 de março de 2012

Ministra Maria do Rosário afirma que quer retirar capítulo sobre violações de Belo Monte a Direitos Humanos de relatório do CDDPH

A Ministra Maria do Rosário afirma que quer retirar capítulo sobre violações de Belo Monte a Direitos Humanos de relatório do CDDPH...porque será? tem algo a esconder? A Censura da Secretaria dos Direitos Humanos a relatório do CDDPH é atentado violento á democracia?


Por Verena Glass



Há pouco menos de um ano, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), órgão ligado à Secretária Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, publicou a Resolução n.3, de 24 de maio de 2011, que instituía uma Comissão Especial para apurar denúncias de violações dos direitos humanos, “com o objetivo de levantar dados e informações pertinentes sobre os casos de violência no campo e sugerir providências junto às autoridades responsáveis”, na região da Terra do Meio, no Pará.

À época, a Comissão esteve em Belém e Altamira entrevistando uma série de instituições públicas e movimentos sociais, e o resultado deste trabalho apontou, quase que unanimemente, a construção e o processo de licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte como principal vetor das violências na região.

Em uma longa conversa com os membros da Comissão, o Movimento Xingu Vivo para Sempre, composto por várias organizações que atuam na Terra do Meio, apresentou dados concretos sobre todo tipo de violências e violações de direitos sofridas pela população indígena, ribeirinha, rural e urbana em função do projeto de Belo Monte. Foi exigido que o governo ao menos cumpra a lei e a Constituição Federal, no sentido de que a construção da usina fosse paralisada até que fossem realizadas as oitivas indígenas e atendidas todas as condicionantes impostas pela Licença de Instalação – o que, até o presente momento, não ocorreu.

Nesta terça, 13, a Agencia Brasil publicou três matérias sobre o caso, que afirmam que:

1. O relatório foi concluído e entregue aos integrantes da missão especial em novembro de 2011;

2. A ministra Maria do Rosário afirmou que pediu ao relator da missão que reformule o parecer, no sentido de que o documento deve “abordar especificamente a questão da violência no campo, e não denúncias de violações de direitos humanos em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte”; e

3. Que o relator, o jornalista e professor da PUC-SP, Leonardo Sakamoto, comunicou à ministra que Belo Monte é apenas um capítulo do relatório, que não pode ser modificado sob risco de incorrer em ato de irresponsabilidade perante os trabalhos realizados pelo CDDPH e as organizações consultadas.

Na avaliação do Movimento Xingu Vivo para Sempre, a declaração da ministra sobre sua intenção de forçar a alteração de um relatório oficial do CDDPH é tão descabida que coloca em cheque a democracia do país. Configura a aplicação intencional e concreta de censura, e fica claro que o governo viola Direitos Humanos. Pretende deliberadamente reprimir a voz das populações que, em atendimento a demandas de uma instância oficial, nada mais fizeram que relatar as violências sobre as quais foram questionadas.

Reafirmamos que Belo Monte é o principal vetor da violência no campo, como questionou a missão especial do CDDPH, na macro-região de Altamira. Independente, inclusive, do cumprimento das condicionantes, caso o governo fosse fazer valer a lei. Motivou ameaças de mortes a lideranças indígenas e ribeirinhas, levou a um aumento descomunal do número de assassinatos, é responsável pela perda das terras de centenas de agricultores e pela crescente insegurança alimentar, fundiaria e habitacional na região, e é um dos maiores alvos de Ações Civis Públicas da história na região.

Exigimos, assim, que todas as denúncias feitas ao CDDPH constem no relatório final da missão, e que ele seja apreciado, votado e aprovado na próxima reunião do Conselho, a se realizar no dia 19 de março.

Altamira, 13 de março de 2012

Movimento Xingu vivo para Sempre

Ministério Público cobra relatório sobre violações de direitos humanos em Belo Monte




O chefe da Procuradoria-Geral da República no Pará, Ubiratan Cazetta, requisitou um relatório produzido pelo Conselho de Defesa de Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) sobre as condições humanas observadas nas obras de construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A Ministra Maria do Rosário afirma que quer retirar do relatório o capítulo sobre as violações de Belo Monte aos Direitos Humanos. O Movimento Xingu Vivo Para Sempre denuncia essa censura.

De acordo com o procurador, a requisição foi feita por causa da demora do conselho em apreciar o documento produzido após uma missão especial do CDDPH à Terra do Meio, instituída em abril de 2011.

“A missão está completando um ano e não houve a apresentação ou apreciação desse relatório. Queremos saber do relator se esse documento foi feito. Se está pronto, queremos uma cópia. Queremos também saber os motivos da demora na apreciação desse documento. Se foi a pedido do relator, se foi por qualquer outro motivo”, disse o procurador em entrevista à Agência Brasil.

O pedido judicial foi enviado ao relator da missão, jornalista Leonardo Sakamoto, no dia 27 de fevereiro. O Ministério Público concedeu prazo de dez dias úteis para que o jornalista respondesse à requisição. O prazo venceu ontem (12), mas, de acordo com a assessoria do procurador, ainda não houve resposta do relator, nem pedido de prorrogação. O MP confirmou que o ofício foi enviado ao conselho e que Sakamoto foi notificado da requisição do dia 27 de fevereiro.

O CDDPH é presidido pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, que é responsável também pela pauta dos assuntos que serão discutidos nas reuniões. A missão especial do CDDPH foi instituída com o objetivo de “apurar denúncias de violações de direitos humanos na região conhecida como Terra do Meio, com o objetivo de levantar dados e informações sobre casos de violência no campo e sugerir providências às autoridades responsáveis”, conforme o texto da Resolução 03/2011.

A visita, realizada em abril de 2011, durou quatro dias. Foram para o Pará o vice-presidente do CDDPH, conselheiro Percílio Lima de Souza Neto, que representa a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a representante do Conselho Nacional dos Procuradores da República, procuradora Ivana Farina, um representante da Ouvidoria Agrária Nacional, a coordenadora-geral do CDDPH, Christiana Galvão Ferreira de Freitas, o relator Leonardo Sakamoto, além de duas assessoras da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

As pessoas ouvidas relataram principalmente problemas relacionados à construção da Usina de Belo Monte, obra que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que é motivo de denúncias de violações de direitos humanos feitas por representantes da sociedade civil à Organização dos Estados Americanos.

Apesar de completar no próximo mês um ano da missão, o relatório sobre a visita ainda não foi apreciado pelo conselho. O que houve foi um breve relato feito pelos dois conselheiros que integraram a missão durante a reunião do colegiado realizada no dia 13 de abril do ano passado. Esse relato foi feito diante da ministra Maria do Rosário pelos conselheiros Percílio Lima de Souza Neto e Ivana Farina. Eles disseram ter encontrado na região “total ausência do Estado”.

O relator informou à Agência Brasil que o relatório foi concluído e que o entregou aos demais integrantes da missão especial em novembro de 2011. Na reunião de 15 de dezembro do ano passado, porém, o relatório não entrou na pauta. A próxima reunião do CDDPH está marcada para o dia 19 deste mês. Os convites já foram feitos, mas o conteúdo da pauta ainda não foi enviado aos participantes.

A representante dos procuradores no colegiado, Ivana Farina, confirmou que já houve reuniões do CDDPH após a entrega do relatório. “Ele entregou o trabalho e disse: 'está pronto'. Eu fiquei até de dar sugestões em relação à formatação, mas não o fiz. Já houve, sim, reuniões do CDDPH depois disso, mas esse assunto não foi discutido. Não houve realmente apreciação”, disse a conselheira.

Fonte: Agência Brasil, 13/03/2012, por Daniella Jinkings e Luciana Lima

Veja também essa segunda matéria (da mesma agência) e o comentário do Movimento Xingu Vivo Para Sempre (no final):

MARIA do ROSÁRIO QUER MUDANÇA NO RELATÓRIO SOBRE BELO MONTE

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, informou ter pedido ao relator da missão especial sobre as denúncias de violações de direitos humanos na região conhecida como Terra do Meio, jornalista Leonardo Sakamoto, que reformule o parecer entregue em novembro do ano passado.

De acordo com a ministra, o documento deveria abordar especificamente a questão da violência no campo, e não denúncias de violações de direitos humanos em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “Estou pedindo ao relator que ele apresente um relatório sobre mortes no campo. Eu realmente acho que quando a gente aprova uma comissão sobre mortes no campo, a gente precisa de um relatório sobre o fato. Ele está apresentando sobre Belo Monte e eu estou tentando conversar para que isso se reestruture”, disse a ministra, em entrevista à Agência Brasil.

A missão especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) foi instituída com o objetivo de “apurar denúncias de violações de direitos humanos na região conhecida como Terra do Meio, com o objetivo de levantar dados e informações sobre casos de violência no campo e sugerir providências às autoridades responsáveis”, conforme o texto da Resolução 03/2011.

“O que ocorre é que tem havido uma disposição de algumas pessoas de que esse relatório seja transformado em um relatório sobre Belo Monte. Mas nós não temos um procedimento sobre Belo Monte aqui. O que foi aprovado no ano passado foi uma comissão sobre mortes no campo e, por isso, foi feita uma diligência na região”, disse a ministra. A visita, realizada em abril de 2011, durou quatro dias.

De acordo com os conselheiros que visitaram o local, as pessoas ouvidas relataram principalmente problemas relacionados à construção da Usina de Belo Monte, obra que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que é motivo de denúncias de violações de direitos humanos feitas por representantes da sociedade civil à Organização dos Estados Americanos.

A ministra preside o CDDPH, órgão consultivo do governo, e é responsável pela definição da pauta das reuniões. Apesar de completar no próximo mês um ano da missão, o relatório sobre a visita ainda não foi apreciado pelo conselho. A próxima reunião será na próxima segunda-feira (19). Os convites já foram enviados, mas a pauta ainda não foi informada aos participantes. A ministra informou que o governo vai instalar uma ouvidoria de direitos humanos em Altamira, cidade polo da região onde a usina está sendo construída.

“Estamos instituindo um centro de referência de direito s humanos em parceria com o Instituto Federal do Pará no entorno de Belo Monte”, disse Maria do Rosário. Outra medida que o governo deverá anunciar no dia 20 deste mês é a criação de um programa para combater a violência sexual na região. “É o Pair [Programa de Ações Integradas Referenciais sobre Exploração Sexual], em conjunto com a Universidade do Pará”, informou. De acordo com a ministra, a meta é lançar “um programa específico que antecipe violações de direitos humanos naquela região”.

Especial STUM: Existe esperança?! O Mundo está acordando



É sempre bom poder contar com o apoio do Universo. Basta pedir com a mente e o coração abertos que a ajuda focada pontualmente se faz presente em nossa vida. E creio que a Internet seja sua ferramenta preferida, pois fura os bloqueios que os maiores meios de comunicação sofrem ou se auto-impõem. Esta nefasta conspiração do silêncio apaga, deixa no limbo, praticamente todos os campos da existência real, do saber essencial, da espiritualidade sem dogmas; nega espaço inclusive a todas as modernas técnicas e terapias naturais e não invasivas, às curas espirituais, com seus resultados comprovados e sonega ainda à população informações sobre ÓVNIS -e nossos Irmãos estelares-, além de corromper a verdade a favor de interesses escusos de grupos de poder e governos decadentes, aéticos e corruptos. No entanto, são divulgados com destaque o "pão e circo", do BBB à CBF e tudo o que de pior acontece em nosso cotidiano... e não somente aqui, mas em todo lugar, na Europa, nos EUA e nos quatro cantos do planeta.

Mas, o enorme aparato montado para monitorar nossa vida e nossas atividades, na rede e fora dela, através de nossos celulares, da movimentação pelas cartas de crédito e débito, pelos e-mails e as redes sociais, entre outros, não consegue deter a divulgação dos fatos reais (em vez das enganadoras versões editadas mostradas pelas TVs), pelas postagens na Net, com imagens inequívocas e testemunhos diretos dos episódios marcantes que ocorrem hoje às centenas no planeta.

Enquanto isso, nas barbas do controle externo, indivíduos corajosos atuam nas mobilizações, conflitos e repressões sangrentas... sem esquecer algo ainda mais importante: colocar ao nosso alcance as histórias de sucesso -quase sempre ignoradas-, protagonizadas por seres humanos despertos e conscientes do papel único a ser realizado por aqui; sabedores de seu poder real, conferido -a todos-, por linhagem divina.

O Universo, em sua evolução permanente -da qual fazemos parte-, parece estar cobrando uma ação global, rápida, inteligente e corajosa; algo que nos conecte com seres e canais confiáveis, mantidos por pessoas que vibram e pensam como nós. Uma rede ampla e ativa de servidores da Luz.
É necessário, diria indispensável, realimentar de informações relevantes e práticas nosso círculo de amizade e nossos contatos, espalhando tudo que recebemos de bom, de valor, de esperança e de Luz. E com um pedido amoroso: evitar repassar assuntos superficiais e batidos, para formar uma verdadeira "Corrente do bem".

Percebo em meu interior uma cobrança real... não sei explicar ao certo, mas sei que muitos também devem sentir. É como um motorzinho vibrando, girando sem parar em meu peito, que pede por mais, muito mais daquilo que está sendo feito. Sempre sob o governo do Amor Incondicional, no respeito ao próximo, mas que permita a todos que sentem o mesmo impulso atuarem em sintonia, em comunhão de esforços.

Muito pode ser feito, participando mais, dando dicas, idéias ou até indicando sites ou conteúdo relevante publicado. Há milhões de vídeos no Youtube, no TED, no VIMEO, no Google sobre qualquer coisa, ainda que a maioria realmente possa ser considerada pura perda de tempo. Mas há trabalhos belíssimos, que receberam pouca ou quase nenhuma visitação. Há também casos em que é necessário assistir até o final, pois muitas vezes encontramos lá publicidade enganosa ou perda de qualidade que inviabiliza sua publicação.

Tudo isso que escrevi serviu para apresentar e fazer chegar à tela de seu computador esta preciosidade da duração de um quarto de hora, mas que com certeza deixará V. mais motivada(o), consciente de suas responsabilidades e confiante com relação às suas enormes possibilidades pessoais; vídeo este que vale a pena assistir mais vezes para definitivamente reavaliar muitas crenças que fomos obrigados a engolir à revelia, desde nossa tenra infância. Confira: Universidade dos Pés Descalços

O exemplo do indiano Roy emociona profundamente e representa um hino à criatividade de todos os seres, qualquer que seja o gênero, a idade, o grau de instrução, o ambiente, as dificuldades de comunicação... os resultados são extraordinários e estão se espalhando pelo mundo, sem alarde, sem divulgação massiva, sempre contando em cada situação com o que de melhor o ser humano manifesta, suas habilidades inatas que prescindem até de extensos estudos formais e treinamentos exaustivos.

Parece tratar-se de um milagre, um apoio poderoso, pois emana diretamente da Consciência Universal, a qual ampara todos seus filhos amados e lhes proporciona as informações e os meios para reverter circunstâncias de restrições materiais extremas em marcos indeléveis, pedras milhares na história da humanidade.

Como é possível que somente agora tenhamos visto, apreciado e tido contato com estes fatos reais, palpáveis e que, por meio de tecnologias de baixo custo de produção, ainda que intensivas de mão de obra, teriam com certeza enorme campo de aplicação nas regiões mais pobres e abandonadas do Brasil?!

O Capital Humano existe e merece poder utilizar energia renovável de baixo custo, dispor ainda de sistema de iluminação noturno praticamente de graça, além de armazenar água de chuva, garantindo meses de auto-sustentação. Com certeza, também temos em nosso enorme território um sem-número de Roys para liderar e coordenar estas incríveis empreitadas... longe de atravessadores e de aproveitadores, só com pessoas de origem humilde e íntegras, as que realmente fazem acontecer.

Por gentileza, se sentiu firmeza, faça agora sua parte, repasse a todos que mereçam receber este boletim -ou o link acima- e continue sua busca na rede por pérolas como a que acaba de receber, sua atitude é preciosa e indispensável. Deixe nos comentários deste Blog suas sugestões de vídeo ou conteúdo.

Em tempo: foi realmente só pensar e escrever a respeito do destino da Humanidade, com reflexões sobre as perversas manipulações de poder... e pedir ao Universo que, faz poucas horas, recebi do goiano Ivan e da gaucha Claudette, um filme, ou melhor: "O FILME". Confesso que, ao dar o enter no link, não consegui mais tirar os olhos da tela, fiquei vidrado, boquiaberto. Aconteceu finalmente. A cada minuto minha alma vibrava contentamento, alívio e propósito. Compensava o sofrimento pela repulsa e o descaso que muitos manifestaram quando escrevia ou falava sobre os assuntos relativos à sobrevivência da espécie, às ameaças à liberdade e aos atos inomináveis perpetrados pelo grupo de poder, a "nova ordem mundial". Humildemente imploro a Você, que chegou até aqui, investir seu tempo para assistir, com serenidade e mente aberta, a mais de duas horas de fatos, subsídios, verdades, esperança e ainda o desfecho brilhante que finalmente nos premiará se todos fizermos nossa parte com coragem e determinação. Perceba que estará participando como ator principal do momento mais crítico e importante da presença da Raça Humana na Terra. Agradeço à Consciência Cósmica por ter feito mais uma vez de todos nós instrumentos de seu plano de redenção do Planeta.

Sim, somos um só!
Agradeço aqui os queridos e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você!

Namastê (O Deus que É em mim saúda o Deus que É em Você).
Sergio STUM

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alberto Dines 80 anos - 3a1 (14/03/2012)

O jornalista Alberto Dines, que está completando 80 anos de vida e 60 anos de carreira, é o entrevistado do programa 3 a 1. "O jornalismo foi me pegar, não era a minha primeira opção", comenta o apresentador do Observatório da Imprensa, exibido todas as terça-feiras, às 22h, na TV Brasil. Na conversa, ele revela que queria fazer cinema. "A minha vida interior era o cinema. Continuo sendo um cineasta frustrado. Sou cinéfilo. Amo o cinema. Continuo achando que é uma arte total", diz. Mas, o jornalista faz outra revelação: "O que eu queria encontrar no cinema acabei encontrando no jornalismo".

Um dos mais conceituados jornalistas do país, Alberto Dines fala sobre o começo da sua carreira e as grandes mudanças presenciadas na imprensa. O papel do jornal impresso na época da internet é outro assunto que será tratado por Dines. "A comunicação digital é uma ferramenta para fazer um bom jornalismo, mas não substitui a veiculação, sobretudo a veiculação periódica", avalia.

Participam da entrevista o colunista Fernando Molica, do jornal O Dia; e a jornalista Ana Arruda Callado.

3 a 1 é apresentado pelo jornalista Luiz Carlos Azedo.

terça-feira, 13 de março de 2012

CONVITE PARA EVENTO: CIDADES SUSTENTÁVEIS; ESTRATÉGIAS PARA SUA IMPLEMENTAÇÃO

Na foto, Belém do Pará, por Daniel Piza.




Programa Cidades Sustentáveis: estratégias para sua implementação

A Rede Nossa Belém (www.movimentonossabelem.blogspot.com) e a Faculdade de Direito da UFPA convidam a participar do evento “Programa Cidades Sustentáveis: estratégias para sua implementação”, a ser realizado no dia 16/03, de 8h30min às 12h, no auditório do ICJ.

(Aud. José Vicente Miranda Filho, prédio do ICJ, térreo).

Confira a programação:

8:30 - 9h – Credenciamento.
9:00 - 9:20h – Abertura.
9:20 - 09:50h – Programa Cidades Sustentáveis. Palestrante Oded Grajew, Presidente Emérito do Instituto Ethos, Coordenado do Programa e Coordenador-Geral da Rede Nossa São Paulo.
09:50 - 10:20h – Estratégias para implementação do Programa Cidades Sustentáveis pela Rede Nossa Belém. Palestrante: Ivan Costa, Presidente do Observatório Social de Belém e integrante da Rede Nossa Belém.
10:20 às 10:50h – Controle social para o desenvolvimento sustentável – Alan Mansur, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal - Procuradoria da República no Pará.
10:50 - 11:30h – Interação entre os participantes e palestrantes.
11:30 - 11:50h – Apresentação e assinaturas das cartas-compromisso.
11:50 - 12h - Encerramento.

O evento contará com a presença do empresário Oded Grajew, Presidente Emérito do Instituto Ethos, Coordenador do Programa Cidades Sustentáveis e Coordenador-Geral da Rede Nossa São Paulo, e terá a finalidade de apresentar à sociedade civil, ao Poder Público e aos Partidos Políticos, a estratégia de implantação do Programa, a partir da discussão de problemas e integração de ações de melhorias desenvolvidas na cidade, em torno de seus doze eixos temáticos.




O Programa Cidades Sustentáveis – PCS (www.cidadessustentaveis.org.br) tem por objetivo sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável, oferecendo aos candidatos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, um conjunto de indicadores associados a esta agenda, enriquecida por casos exemplares nacionais e internacionais como referências a serem adotadas pelos gestores públicos municipais.

Em Belém, o PCS está sendo implementado pela Rede Nossa Belém, vinculada à Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e articulada por diversas entidades locais, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA), a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/PA), o Observatório Social de Belém, a CNBB/Comissão de Justiça e Paz, o LADEC – FAU – UFPA - Laboratório de Análise e Desenvolvimento do Espaço Construído da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará, o SINDIFISCO/PA, o Programa de Voluntariado da Classe Contábil e diversos voluntários e voluntárias.

Atualmente, oito partidos já se comprometeram a mobilizar os seus candidatos a prefeitos e a vereadores a adotarem o Programa como guia para suas ações. Assinaram a carta-compromisso, os seguintes partidos políticos: PSDB, PPS, PV, DEMOCRATAS, PMN, PSDC, PTN e PT DO B. Integrantes de outras agremiações partidárias já acenaram com a possibilidade de assumirem o referido compromisso durante o evento.

A confirmação de presença pode ser realizada pelo e-mail nossabelem@gmail.com, com o assunto “Confirmação de presença", indicando os seguintes dados:

Nome Completo;
Profissão;
Entidade que participa (se houver);
Email;
Fones de Contato;

Maiores informações podem ser obtidas com os senhores Ivan Costa (91 8862-9992) e Tarcísio Feitosa (91 8357-7494).

Apoio Local:

Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB – Regional Norte II / Comissão de Justiça e Paz
Faculdade de Direito do Instituto de Ciência Jurídicas da Universidade Federal do Pará
LADEC – FAU – UFPA - Laboratório de Análise e Desenvolvimento do Espaço
Construído da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará.
OAB – Pará - Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Pará
OCB – Pará - Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Pará
OSDEBELEM - Observatório Social de Belém
SINDIFISCO - Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará
Voluntários e Voluntárias da Rede Nossa Belém

do site do ICJ (Instituto de ciências Jurídicas)

sábado, 10 de março de 2012

CASARÃO A BEIRA DE CAIR NA 28 DE SETEMBRO COM ASSIS DE VASCONCELOS: QUAIS AS PROVIDÊNCIAS?

Um Casarão, de estilo clássico, preocupa pois está na esquina de uma rua, (a 28 de setembro com a Assis de vasconcelos, no bairro do Reduto), onde, embora seja estreita, há grande circulação de pessoas e de carros, e inclusive passa por ali ônibus também, em um eventual desabamento também pode atingir as pessoas que diariamnete almoçam e um restaurante que fica em frente.

Eu já passei várias vezes pelo local, e me preocupa o estado deplorável do imóvel, que está inclusive torto, e quem olha para cima dá a impressão que o mesmo vai desabar a qualquer momento, e, para evitar que uma tragédia ocorra, quem poderá nos ajudar?

Vejam:



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terça-feira, 6 de março de 2012

CONVITE: EVENTO NESTA TERÇA, DIA 6, EM APOIO AO JORNALISTA LÚCIO FLÁVIO PINTO, no MPF

Lúcio Flávio Pinto apareceu no domingo, na praça da República, para em suas próprias palavras, "dar apoio moral" ao movimento feito espontaneamente em seu apoio, pela sociedade civil paraense.


Por Idalécio Lopes

Entidades da sociedade civil, jornalistas, personalidades públicas, Ministério Público e a Universidade Federal do Pará irão organizar um grande ato de solidariedade ao jornalista Lúcio Flávio Pinto. O evento será hoje,(6), às 18h, no auditório do Ministério Público Federal, em Belém do Pará.

Lúcio Flávio Pinto, jornalista e editor do Jornal Pessoal, vem sofrendo pressões, ameaças e processos judiciais por conta do seu exercício do direito à informação e por denunciar as investidas dos poderosos contra o patrimônio da Amazônia. No último mês, o jornalista decidiu não recorrer da decisão da justiça paraense que o condenou a indenizar um grande grileiro de terras por danos morais.


Hoje, às 18 horas, haverá um ato de solidariedade ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, que vem sofrendo pressões, ameaças e processos judiciais por conta do seu ofício de informar, defender o direito à informação do cidadão e denunciar as investidas dos poderosos contra o patrimônio da Amazônia. O evento será realizado no auditório do Ministério Público Federal e contará com a presença de representantes de diversas entidades e personalidades comprometidas com a luta pela democracia e liberdade de expressão.








Farão parte da mesa de debate a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Sheila Faro; o presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo; o procurador da República, Felício Pontes; o professor e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, Jeronimo Treccani; a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira; e a jornalista e professora do curso de Comunicação Social da UFPA, Rosaly Britto.

Está sendo produzido um vídeo, que mostra a participação de Lúcio Flávio Pinto em diversos programas e documentários sobre a sua atividade profissional. Programado, também para o evento, a venda de exemplares do Jornal Pessoal e livros produzidos pelo jornalista. Antes do encerramento do ato serão discutidos os rumos da campanha de solidariedade a LFP.

A perseguição política contra Lúcio Flávio Pinto já soma 20 anos desde o primeiro processo, em 1992. No total, são 33 processos judiciais cíveis e penais contra o jornalista, que tem se dedicado a sua função de investigar, checar informações e denunciar ações ilegais, corrupção, crimes contra o interesse e o patrimônio público, além de irregularidades no exercício da função pública.

Em 1999, o Jornal Pessoal denunciou Cecílio Rego de Almeida, dono da construtora C.R. Almeida*. O empresário grilou uma área de 4,7 milhões de hectares de terras públicas, no Pará. O conhecido “pirata fundiário” processou o jornalista por suposta “ofensa moral”. O Tribunal de Justiça do Pará aceitou a queixa e condenou Lúcio à indenização de R$ 8 mil; ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, mas no último dia 7 de fevereiro o STJ negou seguimento ao recurso, arquivando-o, sob alegação de “erros formais”.

O ato de solidariedade a Lúcio Flávio Pinto faz parte da campanha “Liberdade para Lúcio Flávio Pinto, que já conta com o blog somostodoslucioflaviopinto.wordpress.com e um grupo do Facebook (Pessoal do Lúcio Flavio Pinto), e [Além de outro, também no Face, chamado "grupo de apoio ao jornalista Lúcio Flávio Pinto" - nota do Blog] que além de denunciar as perseguições ao jornalista, visa também contribuir para arrecadar recursos para pagamento da sentença movida por Cecílio Rego de Almeida e seus herdeiros, que está inicialmente orçada em R$ 30 mil, considerando a atualização do valor fixado como indenização.

Obs.O Valor correspondente a condenação ao Jornalista já foi coberta graças as doações voluntárias da sociedade civil paraense.Parabéns!

O Blogueiro, juntamente com o vereador Carlos Augusto e a presidente da associação cidade velha viva, Dona Dulci Roccque, domingo na praça da república coletado assinaturas em favor do Jornalista.





EVENTO:

MESA REDONDA

Terça-Feira, dia 6.



18h - Auditório do Ministério Público Federal

Endereço: Domingos Marreiros nº 690,entre Generalíssimo Deodoro e 14 de Março;

PARTICIPANTES:

O Jornalista Lúcio Flávio Pinto (presença confirmada)

A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Sheila Faro;

O presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo;

O procurador da República, Felício Pontes;

O professor e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, Jeronimo Treccani;

A pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira;

e a jornalista e professora do curso de Comunicação Social da UFPA, Rosaly Britto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

JUIZ QUE CONDENOU INJUSTAMENTE LÚCIO FLÁVIO PINTO ESCREVE BARBARIDADES CONTRA O JORNALISTA EM SEU PERFIL NO FACEBOOK

(texto do Blog: Somos todos Lúcio Flávio Pinto: >>>http://somostodoslucioflaviopinto.wordpress.com/)



O juiz Amílcar Roberto Bezerra Guimarães, (No facebook aparece como Amílcar Guimarães) que atualmente responde pela 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Pará, foi o responsável pela condenação do jornalista Lúcio Flávio Pinto em 2006, quando substituiu, por um dia, o juiz responsável pelo caso que envolve denúncias de grilagem contra o empresário Cecílio do Rego Almeida.

Agora, provocado pela declaração de suspeição a todo o TJE-PA feita por Lúcio Flávio, em meados de fevereiro, quando decidiu não mais recorrer da sentença indenizatória, e pela campanha empreendida em apoio ao jornalista, o senhor Amílcar Guimarães escreveu os seguintes textos em sua página no Facebook. Nem é preciso dizer muito sobre esse episódio lamentável, pois os textos falam por si:


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sexta-feira, 2 de março de 2012

AÇÃO METRÓPOLE (ESTADO) X BRT (PREFEITURA) EM AUDIÊNCIA NA OAB



Por José Francisco Ramos*


A seguir o que observei, minha opinião. Falou pela Prefeitura a Sra. Sueli Pinheiro, durante 7 a 8 minutos, não mostrou nenhuma imagem. Pelo governo do Estado falou o Engº. Paulo Ribeiro. Explicou todo o projeto, que iniciou há 20 anos, com a participação da JICA. Explicou que o ônibus de trânsito rápido [ BUS RAPID TRANSIT, em inglês, BRT) do Ação Metrópole começa em Marituba e vem até o mercado de São Brás em linha dedicada só aos onibus. Depois, a rota que circula Belém, de São Brás até o Ver-o-Peso, os onibus terão faixas preferencias, mas não isoladas do resto do trânsito.


Estiveram presentes, Reia Lemos (do "É AGORA, BELÉM!") Patrícia (ONG NOOLHAR) e o vereador Carlos Augusto na audiência Pública, hoje na OAB.


Falou durante 18 minutos, com imagens (arquivo ppt, parece). O Vereador Raul falou pela Câmara. Fez política, não demonstrou entender de nenhum projeto, mas disse que a Câmara aprovou a licença para o Prefeito contrair empréstimo para realizar o projeto (que horror, aprovaram um gasto de 430 milhões de reais sem ter um projeto na mão).

Não há nenhum pedido de licença ambiental na SEMA (Secretaria de meio Ambiente) para o BRT. Tenho a impressão que o projeto não passa de um esquema rabiscado à mão, onde nem os mapas e croquis estão prontos, pois o Procurador do Estado [Nelson] Medrado disse que recebeu uma documentação sobre esse projeto BRT, mas só as capas dos mapas vieram, sem os mapas propriamente ditos.

Ele disse que não tem como avaliar nada no momento. Não há projeto. Ele demonstrou a necessidade de ter documentação de qualidade sobre os projetos, seja BRT, seja Ação Metrópole. A disputa entre Prefeitura e Governo é de quem fará o segmento da obra entre o entrocamento e São Brás. O Prefeito quer, mas não tem projeto. O Estado tem o projeto completo de Marituba até São Brás, com financiamento alinhavado, uma série de exigências burocráticas e financeiras, internacionais, tudo encaminhado. Esse projeto precisa ser conhecido em detalhe, certo, mas ao menos ele existe.

Nada pode ser feito ao arrepio da lei, tanto das do campo financeiro como do meio ambiente. A sociedade precisa saber como essas licitações ocorreram. Detalhes. A Sociedade precisa ter acesso aos projetos e as trâmites financeiras, empréstimo, tudo.

Depois de muitas cobranças e críticas, a Prefeitura e o Governo prometeram entregar cópias dos Projetos à OAB, que, por sua vez, colocará à disposição do público. Foi dito também que também nos governos estadual e municipal, em algum local, os projetos serão de livre acesso à quem se interesse. ESPERAMOS que as promessas sejam cumpridas. Se não, legislação superior, nacional sobre eles. Controle Social.

A Prefeitura levou uma claque [Claque - do francês para "aplaudir" é, em sua origem, um termo que se refere a uma equipe de profissionais contratados para aplaudir espetáculos em teatros e casas de ópera francesas] para ovacionar e bater palmas.

Alguns ainda usavam a credencial de andar de ônibus e de já terem discutido o projeto (??) em audiências em suas comunidades. As claques mais a eterna limitação de tempo para discussões a meu ver degradam um pouco [degradam muito, eu diria - nota do Blog] as audiências públicas.

São coisas sérias que não são tratadas com a seriedade necessária. Por isso é fundamental que após uma audiência pública haja a possibilidade de se ter os projetos em papel na mão, com mapas, anexos, e tudo mais. Só assim se pode dizer que um projeto está conhecido. E nunca esquecer que há muitos aspectos técnicos que devem ser analisados por pessoas do povo, da sociedade, mas que tenham conhecimento para transmitir ao eleitor que tal coisa ou outra são verdadeiras.

Não é útil a democracia e aos benefícios sociais quando as coisas são decididas com apoio de pessoas utilizadas para esse fim, mas não seguindo sua consciência e conhecimento, mas, sobretudo, seguinte interesses menores.

Nos resta tentar conhecer os projetos e estudá-los. E continuar participando e controlando, pois esses projetos são muito caros.

*José Ramos é Geólogo, e integrante do grupo "É Agora, Belém!".


NOTA DO BLOG

Este depoimento acima, feita por pessoa idônea, com conhecimentos técnicos sobre o assunto em pauta, e apartidária, mostra que a Prefeitura de Belém na pessoa do seu prefeito - Duciomar Costa -, ao meu ver, brinca de Administrar uma cidade, uma capital, da importância de Belém.....

Seu ônibus de trânsito rápido (Bus Rapid Transit, BRT, em inglês)é uma mentira deslavada, sem projeto consistente, e, me arrisco a dizer, unicamente eleitoreira.

Em contraste ao BRT que o Duciomar inventou, há um projeto maior, com estudos,(mais de 20 anos),já com com o dinheiro necessário (320 milhões, acertados entre o governo do estado do Pará, na pessoa do seu governador, Simão Jatene, e a JICA, uma agência de cooperação ligada ao governo Japonês), e mais abrangente, pois não foca só em Belém,(como o do Duciomar) mas em seis municípios da região metropolitana de Belém.

O Caro amigo que lê essas linhas, escolha qual o melhor projeto para Belém....

Uma coisa aplaudo o prefeito de Belém, Duciomar Costa: ele usa muito bem os métodos de Stálin, de levar claques contratados para hipocritamente aplaudirem seu Projeto fantasma, e também os métodos do ministro da propaganda Nazista, Joseph Goebbels, que dizia que se você repete uma mentira várias vezes, ela se transforma em verdade.....