quarta-feira, 31 de março de 2010

Hidrelétrica Belo Monte: A Visão do século XIX do Governo Brasileiro



Sem dúvida que o Brasil tem crescido de maneira acentuada e, em muito em função do desempenho de sua economia que foi contemplado com a realização da Olimpíada de 2016 e Copa do Mundo de 2014, eventos de grandes proporções e com investimentos pesados em várias áreas da economia brasileira.

Isso é indiscutível, é um fato e gerará muitos dividendos ao país.

A energia é um dos investimentos urgentes e absolutamente necessários a essa grande demanda que o país precisará.

Porém o governo brasileiro seja pela pressa, seja pelo condicionamento de muitas décadas, insisti em construir uma hidrelétrica de proporções gigantescas, como é a de Belo Monte, no Xingu,no município de Altamira, no Pará, em detrimento dos povos indígenas daquela região, que terão boa parte e suas terras inundadas entre outras séries de problemas ambientais.

Mas vamos nos ater a mentalidade do governo brasileiro, que é, em minha opinião, o grande problema nesse empreendimento.

Ao contrário dos dois últimos séculos, hoje em dia existem substitutos de hidrelétricas, fontes de energia como a Eólica, captando os ventos das monções abundantes que vem da floresta, transformando em energia limpa, assim como a energia solar que através de painés absorvem os raios transformando-os em energias igualmente renováveis, e a Região Norte é a segunda região com maior incidência de raios ultra-violetas, perdendo somente para o nordeste.

Outra fonte alternativa seria a biomassa, que é energia oriunda da queima de materiais biológicos, (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-energia-da-biomassa/) que também é abundante no Pará.

Portanto há muitas alternativas renováveis, modernas e de vanguarda, que causaria um impacto positivo na imagem do país lá fora, e que definitivamente colocaria o “selo verde” na mentalidade brasileira, mostrando a preocupação com a sustentabilidade e a manutenção da floresta preservada com as gerações futuras.

Mas o governo brasileiro insiste em uma “obra faraônica” de mentalidade do século XIX além da bem típica estratagema de políticos que querem mostrar através da grandiosidade e megalomania de suas obras os feitos para futuras, (e próximas), eleições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário