quarta-feira, 26 de junho de 2013

NOS BASTIDORES DAS PASSEATAS EM BELÉM



A Sociedade Belenense tem que participar em massa das reuniões gerais no anfiteatro da praça da república para as mesmas nãos serem monopolizadas por radicais de esquerda do PSOL E PSTU e afins, que estão direcionando o movimento popular legítimo, descaracterizando-o e partidarizando.



Inicialmente nas passeatas em Belém era compostas por três grupos que incorporavam outros subgrupos em suas fileiras, que era o #BelémLivre, ( o maior) o pessoal do 'dia do basta', que era ligado à PEC 37, e os partidários da esquerda, representado pelo 'passe livre' (a denominação muda de acordo com a reivindicação focada)


Antes das passeatas é feita uma reunião geral no anfiteatro da praça da república, para se ter um direcionamento, bem como tratar das reivindicações a serem feitas e trajeto da manifestação seguinte. O Movimento #BelémLivre,  cujos coordenadores (que são os mesmos do grupo 'fora do eixo') que iniciaram nas redes sociais e deram o tiro de largada das passeatas, e incorporou outros subgrupos (como os anonymous) e culminou com aquela linda caminhada do Mercado de São Brás até o encontramento, na segunda-feira dia 17/06, tiraram o time de campo.

Foi então que os movimentos partidários de extrema esquerda do 'passe livre' (mas que mudam o nome do evento de acordo com a reivindicação), radicais e violentos, camuflados (ou não) em siglas como JUNTOS, (do PSOL), ANEL (PSTU) circundados por bandeiras do MST, UJS, JPT passaram a tomar a frente e direcionar o movimento.


A estratégias deles é a seguinte: de forma organizada, fazem reuniões privadas combinando as reivindicações e posicionamentos que deverão ser feitas, e então marcam uma 'reunião geral', conduzida por.... eles! Seus militantes são os mediadores, e é pautado, camufladamente, o que eles tinham momentos antes combinado entre eles, em reunião privada. Manipulam para que assim seja. Sempre estão em maior número, e colocam militantes estrategicamente em cada ângulo do anfiteatro, para votarem neles mesmos e/ou direcionar para algo que eles tinham combinado, dificultando quando alguém 'de fora' tenta propor algo diferente deles.


Na II Passeata, a de quinta-feira dia 20/06, que até então estava pacífica, foram eles os responsáveis pela tentativa de invasão e depredação da prefeitura de Belém. Na IV Passeata, a de anteontem (24/06), estava tudo premeditado novamente. Inclusive a confrontação, depredação e acabou resultando na tentativa de colocar fogo no palácio Antônio Lemos com coquetéis molotov.

Posso falar com propriedade pois estive na 'reunião geral' no anfiteatro da praça da república no dia anterior (23/06, último domingo) e vi todo o teatro dos tais militantes. Vi também suas reuniões privadas, nas imediações, antes da reunião maior.

O direcionamento é tão flagrante contra o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, que marcaram as duas passeatas seguintes com o mesmo destino final: O Palácio Antônio Lemos. Tanto a de anteontem quanto a de amanhã, terão o referido patrimônio histórico como destino, e isso muito embora pessoas nas redes sociais tenham dado sugestões de que o movimento pudesse ir à outros locais de destino, como a Câmara de Vereadores de Belém, entre outros. Mas prevaleceu a vontade dos 'apartidários'.


Embora eles próprios tenham reivindicações legítimas, como a redução da tarifa, o ressentimento e rancor estraga qualquer tentativa de boa intenção em prol da coletividade. A derrota eleitoral do ano passado está ainda muito presente, quando Edmilson  Rodrigues (PSOL) chegou a liderar no 1º turno com 42% das intenções de votos, e acabou sendo derrotado no 2º turno, pelo atual prefeito Zenaldo Coutinho, (PSDB),  que por sua vez chegou a estar em 5º nos primeiros levantamentos para a eleição municipal. E essa derrota inesperada, do ponto de vista dos militantes e do próprio Edmilson, ainda está engasgada na garganta, razão pelo qual eles investem com espírito revanchista contra o atual alcaide.

O Movimento ainda é do povo paraense e belenense.Continua essencialmente apartidário e em consonância com a insatisfação geral dos brasileiros pelo sistema político vigente e pela péssima qualidade de nossos serviços públicos. Porém, a cada vez maior infiltração desses militantes radicais, está fazendo o movimento diminuir. Na Segunda-Feira (24/06) somente cerca de 4 mil pessoas estavam nas ruas. Bem menos que os estimados 20 mil da segunda-feira anterior, dia 17/06. E se eles continuarem a conduzi-lo, vai perder sua razão de ser pois deixará de ser uma movimento popular legítimo, para ser algo a ser usado em favor de seus interesses partidários e contra seus adversários políticos. E um movimento tão bonito cair nas mãos de irresponsáveis, é a última coisa que todos desejam.


 Militante da ANEL (PSTU) mediando a reunião Geral (camisa verde-musgo)
  Militante do 'juntos' (PSOL) mediando a reunião Geral

  Militante do 'juntos' (PSOL) mediando a reunião geral

                        Militante da ANEL (PSTU) mediando a reunião Geral (camisa verde-musgo)

Anuncio nas redes sociais da plenária do 'juntos', (PSOL) primeiro a reunião entre eles, depois jogam 
na reunião geral camufladamente as suas reivindicações, partidarizando o movimento popular.

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