domingo, 23 de janeiro de 2011
AS ASSINATURAS EM FAVOR DA AMAZÔNIA SE AVOLUMAM
Nota.Conforme transcrevemos neste Blog, semana passada (http://fabiodimacedo.blogspot.com/2011/01/desastre-amazonico.html) e Como se verá neste texto abaixo, o número de assinaturas se avolumam com rapidez viral,através da organização internacional Avaaz, mostrando de forma inequívoca qual a opinião da sociedade Paraense, Brasileira e Mundial em relação à Hidrelétrica de Belo Monte, um mastodonte que o governo Brasileiro quer instalar de qualquer jeito no coração da Amazônia, em meio a Floresta Luxuriante e preservada, onde abriga várias tribos indígenas e demais populações nativas.Parace que Brasília não conseguiu ludibriar a opinião pública que esse projeto atende fundamentalmente as construtoras do sudeste, as famosas "empreiteiras", as maiores financiadoras de campanhas políticas (em estatísticas recentemente reveladas),consubstanciando o interesses destas, com os do próprio governo, que quer energia de qualquer jeito, para o crecimento do país, o que é justo, porém não da forma como está sendo feito, sem analisar com profundidade as alternativas - que existem.
Eis o texto do excelente site www.oeco.com.br,(http://www.oeco.com.br/salada-verde/24736-avaaz-lanca-peticao-contra-belo-monte) ei-lo:
Avaaz lança petição contra Belo Monte
Esta semana a organização internacional Avaaz, famosa por suas petições contra projetos danosos ao meio ambiente, resolveu entrar na briga contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará. A iniciativa começou com 60 mil assinaturas vindas de uma petição organizada pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) em parceria com outras organizações.
Após divulgar para as listas nacionais, os números ultrapassaram os 150 mil e, uma vez difundida internacionalmente, está perto dos 350 mil. A meta, até o momento, é chegar a 500 mil assinaturas, mas pode passar disso. “O fato de que milhares de brasileiros assinaram a petição e não somente estrangeiros demonstra que o povo brasileiro compreende melhor o que esta acontecendo e que o governo não está agindo em nome destas pessoas”, afirma Maíra Irigaray, advogada que atua na AIDA (Associación Interamericana para la Defensa del Ambiente).
"No Brasil é viral, 30% dos assinantes não vêm da lista da Avaaz, mas de pessoas que receberam o alerta de um amigo", explica Graziela Tanaka, coordenadora de campanhas da Avaaz. A petição será entregue à presidente Dilma Rousseff em um ato simbólico organizado em parceria com o MXVPS. Cidadãos de todo o mundo querem mudar o curso deste rio.
A construção de Belo Monte tem sido bastante controversa. Especialistas afirmam que a usina pode inundar pelo menos 640 km2 de floresta, deslocar cerca de 40 mil pessoas entre população urbana, ribeirinhos e povos indígenas, inundar parte da cidade de Altamira - ainda sem a mínima condição de receber os 200 mil imigrantes previstos -, além de favorecer o aparecimento de mosquitos como o transmissor da malária, gerar metano e atuar satisfatoriamente no desaparecimento de espécies, inclusive as endêmicas.Há ainda dúvidas sobre a eficiência energética da usina, uma vez que durante a maior parte do ano produzirá apenas 40% do total de seu potencial (11 mil megawatts).
Por cerca de uma semana, a reportagem de O Eco esteve presente na região e conversou com alguns dos ribeirinhos que devem ser afetados. Muitos afirmam que têm sido chantageados e coagidos a assinar papeis em branco por, de acordo com eles, representantes da Eletronorte. "Dizem que vamos perder tudo de qualquer jeito e que é melhor assinar para garantir pelo menos alguma compensação pela perda da nossa terra. Ficamos com medo e assinamos. hoje eu me arrependo" afirmou uma das pessoas que podem vir a ser atingidas pela usina e prefere não se identificar.
A pressão social contra a construção de Belo Monte tem aumentado dia a dia. O cacique Raoni, maior líder indígena do país, representando todo o povo Kayapó além de outros mais, já avisou que se preciso for parte para o combate contra a construção de Belo Monte. Organizações nacionais como Instituto Socioambiental e a Amigos da Terra-Amazônia Brasileira e internacionais como Amazon Watch e International Rivers têm constantemente monitorado os desdobramentos deste imbróglio que já dura mais de 30 anos. "O conjunto de esforços traz resultados", diz Graziela.
(Por Karina Miotto)
Obs.Agradeço ao site www.oeco.com.br por permitir que fosse replicado em meu Blog o material de seus excelentes jornalistas e profissionais.
See você quiser participar e contribuir colocando sua assinatura em favor da Amazônia através da Avaaz acesse: http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
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