terça-feira, 24 de maio de 2011

Estupro, Dívida Externa e Mentiras: A farsa do Lulismo e seus tentáculos no “socialismo internacional”.

Posto aqui o excelente artigo da minha amada amiga @abranca (Marrapá) para esclarecer e informar, pois é o tipo de artigo que dificilmente se verá na grande imprensa, mas que vale a pena pensar mais a respeito das políticas de bastidores de chefes de estado supostamente preocupados com o bem estar do povo, e que na verdade podem (há grandes indícios) estar maquiando um grande abacaxi para as gerações porvindouras....

Ei-lo:


BRASIL


Repentinamente o noticiário internacional foi tomado por um único assunto: a prisão do chefão do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de estuprar a camareira do Hotel Sofitel de Nova Iorque. Kahn é um galinha conhecido e confesso, a despeito de ser casado, divide seu tempo entre ser o cão de guarda do capitalismo internacional e um mulherengo incorrigível. Comprou as mulheres que não conseguiu conquistar apenas com lábia e agora foi pego exercendoa sua mais nova e excitante atividade: a de estuprador.

O que o noticiário não dirá a você, amado e amada leitora é que o Senhor Dominique Strauss-Kahn é parte de uma ação tão imoral e criminosa quanto a do estupro e que envolve a estratégia usada por Lula para enganar os desavisados do Brasil nos últimos 8 anos.

À maneira do esquartejador, vamos por partes

O FMI – Fundo Monetário Internacional é a parte do latifúndio financeiro mundial que cabe à Europa. Os países mais ricos do mundo repartiram o bolo da rapinagem global, oferecendo o Banco Mundial aos Estadunidenses e o FMI à União Europeia, a quem cabe indicar seus respectivos diretores gerais. Aos países emergentes do mundo, dentre eles o Brasil, cabe roer o osso das sobras do banquete dos ricos e indicar diretorias para as duas instituições. Acontece que já há alguns anos, esses países emergentes vem conquistando espaço cada vez maior nas barganhas econômicas da nova cartografia financeira, é inegável o poder de fogo de países como Brasil, África do Sul e Índia, sem contar obviamente o efeito arrasador da China, cujo apetite por matéria prima do Brasil, acaba por inserir o país com muito mais força nas relações de interesse dentro de organismos deliberativos internacionais.

O francês Dominique Strauss-Kahn, foi eleito diretor geral da ONU em 2007 com apoio de Lula e da Internacional Socialista. Por quê? Porque Dominique Strauss-Kahn é um proeminente líder político do Partido Socialista Francês. Isso mesmo, desde 2007 um Socialista presidia o Fundo Monetário Internacional, até então visto no Brasil em particular como a face financeira de Satanás, que manteve o país subjugado por anos ao impor uma cartilha cruel de severidade nas contas que servia apenas para enriquecer credores e alimentar a lógica perversa do capitalismo neoliberal , do nada o FMI deixou de ser Satanás e passou a ser uma espécie de parceiro do Brasil. Como num passe de mágica ou num conto de fadas, Lula anunciou em 2008 com grande estardalhaço publicitário que o Brasil havia quitado sua dívida com o FMI. Ouvi os ignorantes nas ruas berrando do alto de seus cérebros ignóbeis que Lula havia acabado com a dívida externa do Brasil.

Dominique Strauss-Kahn, o estuprador aliado de Lula na farsa que enganou o Brasil

Teria o FMI ficado bonzinho e resolvido perdoar a dívida brasileira? Teria o Lula, competentíssimo, conseguido raspar uma grana do fundo do tacho do tesouro nacional e pago a nossa dívida em suaves prestações? O anúncio da quitação da dívida externa do Brasil, foi feito poucos meses após a chegada de Dominique Strauss-Kahn ao Fundo Monetário Internacional com ajuda e Lula e de seus colegas da “esquerda” europeia. O arranjo que Lula fez com Strauss-Kahn, fazia parte de um amplo projeto que visava a permanência do Partido dos Trabalhadores na presidência da república no Brasil, a volta do socialismo na França, elegendo Strauss-Kahn a presidente e a articulação de um projeto internacional de poder que mistura subserviência ao capital global, assistencialismo como ferramenta de atomização das massas e discurso ligado ao esquerdismo esquizofrênico.

Por trás da suposta quitação da dívida externa brasileira, estava na verdade um dos maiores golpes já dados na história financeira do país. O que Lula e Dominique Strauss-Kahn fizeram na verdade foi aumentar a dívida do Brasil. Os proceres do capital global já se deram conta de que o projeto “socialista” de pessoas como Strauss-Kahn, são viáveis do ponto de vista da margem para a iniciativa privada de grande porte, financiando a ascenção política desses líderes e implantando suas lógicas de dominação nos governos. Assim, a estratégia do Lulismo, aliado ao FMI para passar a perna no povo Brasileiro foi trabalhar competentemente o imaginário nacional anti-FMI e distorcer os fatos, como bem explica o economista Flavio Mogestern:

A quitação da dívida externa, que atemoriza os brasileiros desde a época desenvolvimentista, era uma “promessa” governista de seus tempos de passeatas anti-FMI. Para tal, aumentou sobremaneira a dívida interna: em 2005, o governo vira devedor do mercado financeiro em US$12,4 bilhões – valor bem próximo aos US$15,5 bilhões que pagou ao FMI. Com isso, a balança comercial brasileira passa de uma situação deficitária para uma superavitária: do déficit de US$ 33,4 bilhões em 1998, para o superávit de US$ 13,5 bilhões, em 2006. A dívida externa, então, não foi “quitada” (afinal, qualquer dólar que um brasileiro fique devendo para um site de compras estrangeiro é computado na “dívida externa”), e sim passamos a uma situação de superávit. Contudo, trocou-se, na prática, uma dívida com juros de 4% ao ano por outra, com o mercado interno, com juros entre 8% e 12,75% – o Tesouro continua a pagar juros acima de 13% da dívida interna.


Entenderam, amados? Eles trocaram a dívida externa brasileira pela dívida interna infinitamente maior, foi assim que conseguiram fundos para espalhar pelo Brasil as pragas da Bolsa Família, Bolsa Ditadura, Bolsa Mensalão , etc.

O agravante é que em 2010, a dívida brasileira cresceu em ritmo estratosférico, segundo o Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar. É por isso que o governo Dilma está desesperado fazendo cortes a torto e a direito e contingenciando a economia. Dilma aliás, virou refém do petismo Lulista que dispara petardos para bombardear o Ministro predileto dela – Antonio Palocci – e obrigá-la a usar Lula como mediador da situação.

É assim que o Lulismo opera, vendendo mentiras como se fossem verdades e ampliando o poder de fogo de grupos empresariais que usam políticos como ele e o senhor estuprados Strauss-Kahn para manipular os governos e monopolizar o capital na mão de 10 ou 12 grupos, do jeito que é na China, por exemplo, onde o partido comunista não passa de uma engrenagem auxiliar do capitalismo.

Em contrapartida, o projeto Lulista é aparelhar o Brasil para sempre, no início com a máquina de propaganda que vende o sonho democrático, para depois…

Há uma propaganda do Jornal Folha de São Paulo feita há alguns anos pela Agência W Brasil, que a meu ver ilustra bem o método Lulista para se perpetuar no poder. Vejam com atenção por favor:

http://youtu.be/nd9R7ZxhjJ8

Viram?

Quem quiser achar um exagero que ache, mas depois não venha me dizer que eu não avisei.

Lula é um farsante criminoso. Um dia o Brasil saberá.

Pela amada @abranca (Marrapá)

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