quarta-feira, 29 de maio de 2013

OS ÍNDIOS DO XINGU E TAPAJÓS CONTRA OS IDIOTAS DA OBJETIVIDADE



OS ÍNDIOS DO XINGU E TAPAJÓS CONTRA OS IDIOTAS DA OBJETIVIDADE

O que você faria se alguém invadisse sua casa, desarrumasse seus móveis, sujasse sua água, matasse seus animais e impedisse você de transitar livremente por seus aposentos? Aposto que você vai dizer: "ah, mas ninguém é doido de fazer isso comigo. Eu iria morrer lutando pelo que é meu". 

Pois é, se você partiria para a briga, lutando por seus direitos, o que você dirá dos índios do Xingu e do Tapajós, que hoje tentam fazer o governo entender que obras faraônicas, que atendem prioritariamente aos interesses das grandes indústrias nacionais e multinacionais, representam o risco de fazer ruir um modo de vida construído há séculos, baseado no respeito à floresta e aos rios de onde eles extraem o sustento?

Tenho lido, inclusive na imprensa local, críticas e editoriais idiotas, afirmando que os índios não sabem o que dizem ou o que fazem ao ocuparem os canteiros da hidrelétrica de Belo Monte. Claro que sabem, e muito mais do que os estúpidos que escrevem asneiras para defender os senhores feudais do capitalismo, este sim, selvagem, que transformou a Amazônia na terra do "salve-se quem puder". Ou souber.

A política do fato consumado em que Belo Monte se transformou ainda vai cobrar seu alto preço lá na frente, em um futuro nada distante. 
E aí, os idiotas rodrigueanos da objetividade, que hoje aplaudem a repressão aos índios, já terão morrido e não verão o estrago social e ambiental que a obra provocou.

Certamente, debaixo de suas sepulturas caiadas, ainda aplaudirão o resultado, argumentando que esse é o preço que tivemos de pagar pelo "progresso e desenvolvimento".
Os índios do Xingu (à direita) pedem respeito em relação à eles, e estão revoltados pelos desmandos do Governo Dilma   -->>

O que você faria se alguém invadisse sua casa, desarrumasse seus móveis, sujasse sua água, matasse seus animais e impedisse você de transitar livremente por seus aposentos? Aposto que você vai dizer: "ah, mas ninguém é doido de fazer isso comigo. Eu iria morrer lutando pelo que é meu". 

Pois é, se você partiria para a briga, lutando por seus direitos, o que você dirá dos índios do Xingu e do Tapajós, que hoje tentam fazer o governo entender que obras faraônicas, que atendem prioritariamente aos interesses das grandes indústrias nacionais e multinacionais, representam o risco de fazer ruir um modo de vida construído há séculos, baseado no respeito à floresta e aos rios de onde eles extraem o sustento?

Tenho lido, inclusive na imprensa local, críticas e editoriais idiotas, afirmando que os índios não sabem o que dizem ou o que fazem ao ocuparem os canteiros da hidrelétrica de Belo Monte. Claro que sabem, e muito mais do que os estúpidos que escrevem asneiras para defender os senhores feudais do capitalismo, este sim, selvagem, que transformou a Amazônia na terra do "salve-se quem puder". Ou souber.

A política do fato consumado em que Belo Monte se transformou ainda vai cobrar seu alto preço lá na frente, em um futuro nada distante. 

E aí, os idiotas rodrigueanos da objetividade, que hoje aplaudem a repressão aos índios, já terão morrido e não verão o estrago social e ambiental que a obra provocou.

Certamente, debaixo de suas sepulturas caiadas, ainda aplaudirão o resultado, argumentando que esse é o preço que tivemos de pagar pelo "progresso e desenvolvimento".

Por Carlos Mendes



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